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2ª Bienal do Livro: escritores falam sobre novas tecnologias

13 abr 2014 - 16h44
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books (livros digitais, comprados e lidos na tela de tablets ou formatos semelhantes) preocupa José Rezende, mediador do debate. Embora goste das novas possibilidades de acesso à literatura, ele teme que trilhas sonoras ou pequenos filmes sejam usados no meio dos textos. Luisa e Verônica, no entanto, não acreditam que essa possibilidade de interatividade possa ser algo prejudicial. "Acho que o nosso limite é sempre forçar questionamentos sobre algo ser ou não literatura. Às vezes pode ser diferente, mas nem por isso, deixaria de ser uma experiência literária", disse Verônica. 

Para Laub, cada tipo de escritor e história tem seu público cativo, e ele não teme o desaparecimento de um formato em favor de outro. Ele explica que todas as histórias tem seu nicho de leitores, sejam best sellers de fantasia ou um texto que questione a própria literatura. "Todos são escritores com seu público. Tudo isso convive de uma forma muito saudável e o que vai determinar se ele é bom ou não é o que está dentro dele, e não a plataforma que ele vai usar".

Agência Brasil Agência Brasil
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