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'A Culpa é das Estrelas' é banido de escola americana

John Green, ator do best-seller, responde à proibição: "estou triste porque eu esperava dizer a estes alunos que seres humanos morrem"

30 set 2014 - 10h08
(atualizado às 10h24)
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Foto: Reprodução

O livro A Culpa é das Estrelas, sucesso do escritor John Green que deu origem a um dos filmes mais rentáveis do ano, foi banido das escolas de ensino médio do distrito de Riverside, na Califórnia, nos Estados Unidos. A decisão veio em resposta ao pedido de Karen Krueger, que alega que o contexto mórbido, a linguagem crua e o apelo sexual do best-seller são inapropriados para suas filhas. "Não acho que seja apropriado para garotas de 11, 12 ou 13 anos lerem. Realmente fiquei chocada que o livro estivesse em uma escola de ensino médio", disse à revista Vanity Fair.

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A mãe convenceu um comitê de professores, pais e bibliotecários a retirarem o livro das salas de aulas. "O que me fez decidir foi entender que estas crianças (do livro) estão lidando com a própria morte e como pode ser difícil para alunos de 11 ou 12 anos lerem este livro", afirmou Betsy Schmechel, membro do comitê.

O livro narra o cotidiano e história de amor de dois adolescentes diagnosticados com câncer terminal, Hazel Grace e Augustus Water.

O autor respondeu à decisão com seu já conhecido e aclamado senso de humor, que fez este e outros livros grandes sucessos e vencedores de prêmios. "Acho que estou feliz e triste. Estou feliz porque aparentemente os jovens de Riverside, na Califórnia, nunca irão testemunhar ou experimentar a mortalidade desde que não leiam meu livro, e isso é ótimo para eles. Mas também estou triste porque eu esperava dizer que seres humanos morrem e, assim, acabar com os sonhos de imortalidade destes alunos de Riverside".

Apesar da proibição de livros juvenis nas escolas não ser novidade, este é o segundo episódio parecido em Riverside. O primeiro livro excluído das leituras obrigatórias foi The Chocolate War, romance escrito por Robert Cornier em 1974.

Nesta lista negra de livros, entram por exemplo Alice no País das Maravilhas, que foi excluído na China porque animais não deviam falar e também nos Estados Unidos por trazer referências à masturbação. O clássico O Diário de Anne Frank, que relata como uma garota judia viveu escondida durante a Segunda Guerra, foi tirado das leituras de alunos da sétima série de New Hampshire e Michigan, também nos Estados Unidos, por considerar a obra pornográfica. O Mágico de Oz e até Harry Potter também entram no ranking.

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Fonte: Terra
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