De 'japonês da PF' a Cunha: as máscaras do Carnaval 2016

19 jan 2016 - 17h45

(atualizado em 20/1/2016 às 09h20)

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A fábrica de mascaras Condal, na região metropolitana da do Rio de Janeiro, está trabalhando nos produtos que serão destaque no Carnaval deste ano. Uma das novidades é a do agente Newton Ishii, que ficou conhecido como "o japonês da PF". Ele se tornou popular após aparecer em fotos de prisões da operação Lava Jato
Foto: Fabio Teixeira/Divulgação / BBC News Brasil
A fábrica funciona há 57 anos e tem dez funcionários, além de alguns terceirizados para as atividades de costura.
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Segundo os donos da fábrica, quando algum político, ator ou outra pessoa pública se envolve em algum escândalo ou faz algo bom, a máscara da pessoa entra na linha de produção.
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O senador do PT Delcídio Amaral, preso na operação Lava Jato, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também ganharam máscaras
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As máscaras são feitas de látex ou E.V.A plástico
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Máscara do ex-líder da Autoridade Palestina Yasser Arafat, de Osama Bin Laden e do ex-líder líbio Muamar Khadafi também fazem parte do portfólio da fábrica
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Segundo os proprietários, as máscaras que mais vendem são as ilustradas com os rostos de gorila, Bin Laden, Lula, Dilma e Joaquim Barbosa
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O local foi fundado pelo espanhol Armando Valles e hoje é comandada pelo seu filho caçula, Albert Paris
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O ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti já figurou entre as máscaras mais procuradas
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Apesar de funcionar o ano todo e trabalhar inclusive com encomendas no atacado, é no Carnaval que as vendas da fábrica se multiplicam.
Foto: Fabio Teixeira/Divulgação / BBC News Brasil

Políticos, celebridades e o "japonês da Polícia Federal" são algumas das máscaras fabricadas por uma empresa no Rio. A fábrica, que funciona há quase 60 anos e tem dezena funcionários, funciona o ano todo, mas durante o Carnaval as vendas se multiplicam.