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Concurso de quadrilha vira São João que atrai 1,5 milhão

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Mais de 200 shows em 30 dias de festa, que atraem 1,5 milhão de turistas e geram uma movimentação financeira de R$ 200 milhões. Os números por trás da Festa Junina de Caruaru (PE) impressionam, mas este megaevento, que mobiliza mais de 2 mil policiais para garantir a segurança dos participantes, teve início de forma modesta e despretensiosa.

Assim como em muitas outras localidades, as celebrações de junho tiveram início no século 19, herdadas da tradição portuguesa. Entre as décadas de 1930 e 1950, os festejos ganharam força, mas ainda tinham um caráter privado, pois eram organizados por fazendeiros em suas propriedades.

Em 1962, uma iniciativa do Sesi com rádios e jornais locais promoveu um “Concurso de Quadrilhas”. No ano seguinte, além do concurso, uma série de empresas patrocinou o folguedo “Rua de São João”, que levou atrações culturais para bairros e ruas da cidade, que passaram a ser enfeitadas por conta da festa.

A partir de então, as celebrações de junho só cresceram, e ganharam as dimensões que têm hoje. Em 2013, serão nada menos que cinco polos de diversão espalhados pela cidade pernambucana.

O primeiro deles é o Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, que conta com 40 mil m2 decorados com bandeiras e balões típicos, e tem uma capacidade para receber nada menos que 100 mil pessoas. Além disso, os camarotes comportam 2,5 mil convidados. Para completar, o espaço reúne 19 restaurantes e mais de 180 barracas que servem o melhor da culinária local.

Já o Forró do Candeeiro tem 4 mil m2 voltados para os amantes das típicas danças nordestinas, como o xote, o xaxado, o baião e a veloz marcha junina. O terceiro polo é a Estação Ferroviária, uma verdadeira réplica de um vilarejo do interior, com direito a casinhas pequenas, fogueiras e igrejinha. No local, haverá ainda tenda mística, teatro mamulengo e um pavilhão para apresentações de quadrilhas e violeiros, entre outras atrações.

Completam a estrutura o polo alternativo – onde se apresentam artistas menos ligados aos ritmos juninos, como bandas de rock, MPB e pop –, e o polo Alto do Moura, tradicional centro de artesanato e gastronomia da cidade, onde acontecem apresentações de trios de forró pé-de-serra.

Fonte: PrimaPagina
Fonte: Terra
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