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Beleza ou feiura? Espetáculo faz perceber este limite tênue

Maurício de Oliveira e Duda Paiva misturam real e imaginário em dança no Teatro Sergio Cardoso

24 abr 2015 - 12h00
(atualizado às 15h25)
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A movimentação cuidadosamente dirigida pelo coreógrafo Maurício de Oliveira volta a ser distorcida pelas máscaras de Duda Paiva usadas pelos bailarinos. Desta vez, a dupla de criadores questiona os ideais de beleza em “Albedo”, que estreia no Teatro Sergio Cardoso, em São Paulo.

“Albedo” leva ao palco o mutante conceito de beleza
“Albedo” leva ao palco o mutante conceito de beleza
Foto: Silvia Machado / Divulgação

Uma referência especial e invisível que surge no trabalho é a personagem Dom Quixote, criada no século XVII pelo escritor espanhol Cervantes. Como no clássico, o tema do espetáculo navega entre aspectos reais e imaginários que fazem com que cada sociedade em cada momento histórico persiga o belo.

As máscaras também têm um papel importante no espetáculo, o de fazer o espectador perceber o limite tênue que existe entre a beleza e a feiura.

Há dez anos, após uma longa e diversificada trajetória como bailarino no Brasil e no exterior, Maurício de Oliveira resolveu fundar, em São Paulo, sua própria companhia de dança, a Siameses. Sua parceira anterior com Duda Paiva foi em 2011 na peça “Objeto Gritante”. Paiva, que é radicado na Holanda, é especializado na confecção de bonecos e objetos cênicos. Usa uma técnica chamada de dividing the beat (ou, dividindo o ritmo) em que atores e bailarinos agem de forma autônoma, ou seja fazem a manipulação dos bonecos e objetos enquanto encenam, mas o resultado é uma fusão das duas ações.

“Albedo”

Companhia de Dança Siameses 

Teatro Sergio Cardoso 

14 a 17 de maio, 20h

R$ 24

Fonte: Cross Content
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