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Editora alemã lança compilação de garotas pin-up de 1900 até hoje

16 jul 2013 - 19h52
(atualizado às 19h52)
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Hoje, homens heterossexuais do ocidente têm ao alcance nos momentos de privacidade um mundo de possibilidades de mulheres dos mais diversos tipos expostas em páginas da web. Imagens que vão desde a simples sedução até as pornografias mais bizarras, para muitos inimagináveis. Mas nem sempre foi assim. 

Playboy e suas côgeneres são revistas relativamente recentes, criadas a partir da década de 1950. Até então, o único acesso à nudez era ou pela vida real ou através das popularíssimas pin-up girls, modelos que encarnavam a sensualidade feminina em pinturas, ilustrações ou fotos de artistas, publicadas em cartões postais, revistas e jornais desde a década de 1890.

Para relembrar isso, a renomada editora alemã Taschen está lançando uma compilação em três volumes que traz a história do gênero desde os seus primórdios até os dias de hoje, mostrando a evolução artística, de estilo e, claro, as modelos que mais se destacaram no período.

A responsável pela compilação é a editora norte-americana Dian Hanson, que destacou em entrevista ao jornal Daily Mail o fato de as ilustrações terem perdido espaço após a década de 1960, devido a uma série de fatores.

"Até a II Guerra Mundial, a maioria delas era pintada. Mas, com os problemas financeiros devidos ao conflito, as publicações cortaram custos. Os artistas também demandavam gastos. Ao mesmo tempo, os homens se acostumaram com as fotografias de pin-ups e passaram a preferir representações mais realistas das mulheres por causa disso", afirmou.

"As revistas da II Guerra eram sobre apoio à moral militar e não tinham nudez, mas depois da guerra elas passaram a trazer strippers e garotas mais safadas", continuou ela, afirmando que a própria Playboy, surgida em 1953, foi inspirada nas fotos de pin-up publicadas em meados do século passado - e todas as revistas posteriores acabaram fazendo o mesmo com a publicação de Hugh Heffner.

Para ela, as cinco maiores pin-ups da história são Diane Webber, June Wilkinson, Jayne Mansfield, Betty Page e Marilyn Monroe. "O principal é que três delas eram conhecidas por seus seios fartos, que era o mais popular atributo feminino na década de 1950, enquanto as outras duas eram mais por seus rostos e carisma. Mas, no fundo, elas eram vistas como as namoradas ideais. E foi isso que as levaram ao topo", resumiu.

Fonte: Terra
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