PUBLICIDADE

Morte de Suassuna é perda irreparável, diz Renan Calheiros

23 jul 2014 - 19h17
(atualizado às 20h42)
Compartilhar
Exibir comentários
Ariano Suassuna morre aos 87 anos em Recife:

A morte do escritor, dramaturgo e poeta Ariano Suassuna é “uma perda irreparável para a cultura nacional”, disse nesta quarta (23) o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Logo após a confirmação da morte de Suassuna, Renan divulgou nota pública lamentando a perda. O escritor morreu nesta tarde, aos 87 anos, no Real Hospital Português, no Recife.

Siga Terra Diversão no Twitter

“Ao longo de 87 anos, Ariano soube como poucos revelar as nuances da cultura nordestina. Paraibano, fundou o Movimento Armorial nos anos 70, que tinha como objetivo utilizar a cultura popular para formar um arte erudita. A perda do escritor nos silencia, mas seus livros o eternizam na nossa memória. Em cada peça popular, em cada canto nordestino, Ariano Suassuna, reviverá”, diz o texto.

Internado desde segunda-feira (21) por causa de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, Suassuna sofreu parada cardíaca provocada por hipertensão intracraniana, por volta das 17h de hoje. Os detalhes do funeral ainda não foram divulgados.

Nascido em João Pessoa, quando a capital paraibana ainda se chamava Nossa Senhora das Neves, em 1927,  ainda adolescente, Ariano Vilar Suassuna foi morar no Recife, onde terminou os estudos secundários e deixou seu nome marcado na cultura literatura brasileira, especialmente no teatro e na literatura.

Sua obra mais conhecida é O Auto da Compadecida, que foi encenada no teatro e gravada para o cinema. O Santo e a Porca,Farsa da Boa Preguiça e Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta também fazem parte de sua herança. A maioria delas foi traduzida para outros idiomas, como francês, alemão, espanhol, inglês e holandês. Em 1989, passou a ocupar a Cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras.

Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
Publicidade
Publicidade