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Após 16 anos, saga de Naruto chega ao fim com filme

Roteiro tem como base o que ocorre entre os capítulos 699 e 700 do mangá

27 mai 2015 - 16h50
(atualizado às 17h16)
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Na técnica, anime não compete com filmes de Hayao Miyazaki ou mesmo Hideaki Anno
Na técnica, anime não compete com filmes de Hayao Miyazaki ou mesmo Hideaki Anno
Foto: Reprodução

Depois de 700 capítulos em mangá, 18 temporadas na TV, nove filmes e 16 anos de vida, a saga do verborrágico adolescente Naruto finalmente chega ao fim nas telas de cinema. Criado em 1999 por Masashi Kishimoto (embora o personagem date de 1997), o jovem ninja cresceu e, agora, enfrenta vilões não apenas para salvar a Terra, mas também a nova namorada.

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Como se trata de um longa para a conclusão da história, é preciso ter alguma familiaridade com esse universo para entender o que ocorre durante a projeção. O espectador pode se ver imerso em um sem número de nomenclaturas e relações que não são explicadas e, por isso, um contexto prévio é fundamental.

O roteiro tem como base o que ocorre entre os capítulos 699 e 700 (o último) do mangá, quando a história dá um salto temporal. Aqui, vemos Naruto já grande, recebendo os louros pela colossal batalha contra Sasuke, que quase aniquilou a vida no planeta.

No entanto, um novo vilão entra em cena, Ootsutsuki Toneri, que vive na lua e está pronto para jogá-la contra a Terra para o extermínio completo dos humanos. Depois de sequestrar Hanabi e, mais tarde, sua irmã Hinata, Naruto e seus amigos Sakura, Shikamaru e Sai viajam em busca do malfeitor para impedir seus planos e salvar as irmãs.

Embora a ação esteja ali, é no romance que o filme ganha força. Entende-se que Hinata sempre foi apaixonada pelo herói, pela retrospectiva que o longa mostra dos dois. Mas não fica muito claro quando realmente Naruto se apaixona por ela, o que se apresenta em uma espécie de sonho causado pelo vilão.

Com o grande espaço para o amor, perde-se algumas qualidades do par protagonista. Se de um lado não se vê o humor verborrágico de Naruto, também é difícil acreditar que Hinata seja tão impotente – com a necessidade de ser sempre salva – como é mostrado.

Na técnica o anime também não é superior ao que já se viu em longas de seus compatriotas Hayao Miyazaki (de A Viagem de Chihiro), ou mesmo Hideaki Anno (de “Neon Genesis Evangelion”). Mas, é bastante competente para fechar o ciclo que começou há 15 anos.

* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

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