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Artista brasileiro Romero Britto terá espaço permanente em Madri

24 mai 2012 - 08h05
(atualizado às 09h40)
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O artista brasileiro Romero Britto agora terá um espaço permanente em Madri, na sala Pop Gallery 11, onde será exibida com exclusividade obras do criador que funde pop, cubismo e grafite.

Romero Britto, conhecido por suas obras geométricas e coloridas, agora tem espaço fixo na Pop Gallery 11
Romero Britto, conhecido por suas obras geométricas e coloridas, agora tem espaço fixo na Pop Gallery 11
Foto: Fernando Borges / Terra

O local exibirá obras de destaque de Britto junto a peças de produção comercial. "Queremos tornar esse artista conhecido na Espanha, já que é reconhecido internacionalmente, mas tem pouca presença no país", diz Paola Casha, diretora da galeria.

De acordo com ela, a intenção da galeria é fazer com que o público seja atraído a passear pelo espaço. A Pop Gallery 11 é um espaço de troca entre artistas estrangeiros e locais, onde os visitantes podem confrontar obras e desfrutar trabalhos de criadores consagrados e emergentes. Além de mostrar a obra de Romero Britto, a galeria organizará exposições itinerantes do artista em diferentes cidades.

Estabelecido em Miami (Estados Unidos) há 25 anos, Britto conseguiu reconhecimento internacional com suas obras geométricas e coloristas.

Seu trabalho se identifica com os ícones do pop Art Andy Warhol, Roy Lichtenstein e Keith Haring e tem influências das vanguardas do cubismo histórico de Pablo Picasso, Joan Miró e Henri Matisse.

Artista do retrato dos Reis Juan Carlos e Sofía, Britto realizou interpretações de figuras políticas, da nobreza e artistas. O brasileiro, criador da Fundação Britto, também produz murais, campanhas propagandistas para empresas, móveis e até carros.

Além disso, o brasileiro criou o monumento The Big Apple que simboliza a cidade de Nova York no aeroporto John F. Kennedy e recriou a pirâmide de Gyza em plenário Hyde Park em Londres.

Com a exibição de forma permanente da obra do artista brasileiro, Madri se soma a cidades como Cingapura, Paris, Xangai, Berlim, Londres, Mônaco, Basileia ou Roma.

EFE   
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