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Galeria apresenta obras de Fernanda Quinderê e Wagner Morales

28 mai 2012 - 16h42
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Giuliander Carpes
Direto do Rio de Janeiro

A galeria Anita Schwartz, no bairro carioca da Gávea, aposta na arte contemporânea e apresenta duas mostras instigantes no Rio de Janeiro. A exposição Dual Overdrive traz obras inéditas do artista Wagner Morales, enquanto Fernanda Quinderé ocupará o terceiro andar da galeria com trabalhos inéditos.

Nascido em São Paulo em 1971, Wagner Morales se divide entre a sua cidade natal e Paris, onde já expôs no Palais de Tokyo, no Centre Pompidou e na Fondation d'entreprise Ricard. Atuante no circuito de exposições no Brasil e no exterior, seu trabalho já foi visto também em Helsinque, Londres e Nova York.

No Rio, Morales apresenta uma instalação composta por dois outdoors virados para a parede, que medem 9mx6m cada, uma instalação sonora e dois conjuntos de fotos. "Este grupo de trabalhos se articula em um mesmo espaço, constituindo uma só obra, sugerindo a experiência do transitório, do deslocamento e da deambulação", explica o artista.

Os dois outdoors, construídos em madeira e com suas superfícies iluminadas, estarão virados para as paredes da galeria, "como se fossem duas pessoas de castigo, de costas uma para a outra", "é como se eles tivessem parado ali por algum acidente de percurso, um tufão, um tsunami talvez", explica o artista.

Em sua terceira exposição individual, a brasiliense Fernanda Quinderé apresentar sete obras inéditas, com tamanhos que variam de 120x120cm a 160x160cm, feitas a partir das novas tecnologias de criação e impressão. "É pintura, mas não é pintura. Fica no meio. Pode ser reproduzível em cópias, mas também não é fotografia. O processo de decodificação dessas composições são desafios para o cérebro", pontua.

No início de sua carreira, Fernanda Quinderé era conhecida por suas grandes telas feitas de pequenos quadrados, como pixels, cujas cores em degradê construíam efeitos ópticos. Pacientemente, a artista calculava, com tinta acrílica, diferentes gradações de luz para uma só cor.

A partir de 2010, ela trocou os pincéis e tubos de tinta pelo computador, e os pequenos quadrados assumiram seu caráter de pixel. No entanto, a gradação de luz ganhou uma camada conceitual, em imagens que se sobrepõem aos quadrados de cor e que se transformam lentamente. As duas exposições ficam no local até 30 de junho, com entrada franca.

Adriane Galisteu fez nesse sábado (26) sua penúltima apresentação com o elenco da peça Uma Mulher do Outro Mundo, em cartaz no Teatro das Artes, em São Paulo
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Foto: Milene Cardoso / AgNews
Fonte: Terra
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