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J.K. Rowling sobre novo livro: "o pior é todo mundo achar ruim"

22 set 2012 - 09h05
(atualizado às 09h48)
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A escritora britânica J.K. Rowling, autora da bem-sucedida saga do bruxo Harry Potter, afirmou que está "orgulhosa" de seu primeiro romance para adultos, o

J.K. Rowling vai lançar um romance para adultos
J.K. Rowling vai lançar um romance para adultos
Foto: Getty Images
The Casual Vacancy

(A Vaga Ocasional, em tradução livre), e garante que será capaz de suportar as críticas negativas. Em entrevista ao jornal

The Guardian

, a autora escocesa, que vendeu 450 milhões de cópias dos sete livros de Harry Potter, admitiu que "o pior que pode acontecer é que todo mundo diga: que ruim, deveria continuar escrevendo para crianças". A obra será lançada nesta quinta-feira (27).

"Mas eu posso com isso e seguirei vivendo se isso ocorrer", afirmou Rowling, assegurando que não está preocupada os números de vendas de sua nova obra, pois "necessitava escrever este livro. Eu gostei muito, estou orgulhosa dele e isso é o que conta".

Apesar disso, espera-se que The Casual Vacancy, editado por Little Brown e que narra com humor negro as desavenças causadas pelas eleições em um idílico e fictício povoado da Inglaterra, seja um dos livros mais vendidos do ano no mundo todo.

A história começa com a morte inesperada, aos 40 anos, de Barry Fairweather, que deixa uma vaga aberta na prefeitura do pequeno povoado de Pagford e abre uma guerra interna entre os moradores de um lugar onde a vida parecia transcorrer em harmonia.

Na entrevista, Rowling deu poucas pistas sobre seu novo livro, de 512 páginas e que demorou cinco anos para ser escrito, mas lembrou de seus tempos de pobreza quando, divorciada e com um filho de poucos meses, escreveu seu primeiro livro de Harry Potter e a mudança que essa saga literária representou, ao transformá-la em uma das mulheres mais ricas do mundo.

"Você não espera o tipo de problemas que o dinheiro traz, como a pressão e o tsunami de pedidos", contou a escritora, conhecida por sua timidez e que confessou que a terapia a ajudou na transição, da mesma forma que seu segundo marido, Neil Murray, com quem tem dois filhos.

"Sou a escritora mais livre do mundo. Posso fazer o que eu gosto. Pago minhas contas - todo mundo sabe que posso pagá-las - e pude escrever este romance exatamente como queria. E eu adorei isso", confessou.

EFE   
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