Gaviões da Fiel se revolta com nota recebida pela bateria
- Gabriel Perline, Patrícia Dantas e Tiago Dias
- Direto de São Paulo
Depois que foi anunciada a primeira nota de bateria da Gaviões da Fiel, 9,5, alguns componentes presentes na mesa da escola se revoltaram e começaram a jogar as mesas e cadeiras para cima.
Em apoio, a torcida presente no sambódromo começou a jogar copos e garrafas d'água. Alguns dos copos e garrafas atingiram um jornalista e uma criança que estava na mesa da Pérola Negra. Os dois se machucaram no rosto e nas pernas e foram direcionados a uma ambulância.
O diretor da Gaviões, Eduardo Pontes, começou a pedir para todos se acalmarem. "A escola ainda está na briga pelo título, fiquei muito decepcionado com as notas de enredo e bateria. Os jurados foram muito preconceituosos, várias outras escolas já homenagearam times e não foram penalizadas como a Gaviões. Eles foram tendenciosos e não conseguiram captar a mensagem da música", ele disse. Ao lado dele, o coordenador, José Moraes, falou: "é impossível não se revoltar. A gente está recebendo um monte de notas ruins. Não tem como, a gente tem que explodir uma hora".
Depois da confusão, o coronel da Polícia Militar, Airton Alves da Silva, falou que estão tentando preservar a segurança de todos, mas que certas bagunças são normais em confraternizações como essa. Ele afirmou ainda que haverá uma apuração do ocorrido e que os envolvidos serão punidos.
Após o anúncio da Rosas de Ouro como vencedora, a torcida da Gaviões que estava na arquibancada prosseguiu com suas tentativas de agressão aos membros das outras escolas e aos jornalistas que estavam na passarela do Anhembi.
Foram jogadas garrafas e copos d'água em direção ao sambódromo. O presidente da Acadêmicos do Tucuruvi, Jamil, foi atingido por uma garrafa de água nas costas. Outros membros de outras escola também foram atingidos.