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Blocos e trios passam por fiscalização para evitar acidentes

31 jan 2013 - 16h16
(atualizado em 5/2/2013 às 11h18)
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Às vésperas do início da maior festa de rua do mundo, a cidade de Salvador está vivendo os momentos finais de preparação para o Carnaval 2013 e passou a dar maior visibilidade à segurança. Enquanto técnicos da Sucom (Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo) correm para fiscalizar os camarotes instalados ao longo dos circuitos da folia – já foram 53 notificações e um embargo –, no Parque de Exposições do Estado da Bahia a Central Única de Vistoria do Carnaval reúne 10 órgãos para fornecer as licenças necessárias para que blocos e trios saiam às ruas.

O Major Sampaio, da Polícia Militar da Bahia, diz que fiscalização é rigorosa
O Major Sampaio, da Polícia Militar da Bahia, diz que fiscalização é rigorosa
Foto: Ana Carolina Araújo / AgNews

O prazo oferecido pela Prefeitura foi entre 23 de janeiro a 08 de fevereiro, entretanto, o trabalho só começou de fato na terça-feira (29), pois os livretos que devem ser preenchidos e carimbados pelos fiscais não haviam ficado prontos. O major da PM Sampaio, que coordena a central há 14 anos, explica que a união dos serviços de vistoria ocorre desde 2008 e tem como objetivo tanto facilitar o processo para os usuários quanto favorecer o controle de emissão de licenças. “Acontecia de eles arrumarem uma coisa a cada dia que iam receber uma fiscalização. Daqui, eles só saem com tudo aprovado. Além disso, com todos juntos e nossa supervisão, é mais difícil que aconteça alguma tentativa de fraude ou suborno”, afirmou.

Sair da Central de Vistoria com todas as licenças pagas, o que, segundo a própria PM, pode chegar a custar R$ 100 mil, não é garantia de desfilar. Isso porque na entrada e na saída dos circuitos da festa batalhões do Esquadrão Águia escolhem, aleatoriamente, alguns trios e blocos. Ali, é preciso apresentar os livretos e passar por uma nova conferência de alguns itens. O veículo não passa dali se não estiver tudo nos conformes. “Cobramos a apresentação da cartilha com os carimbos e comprovantes de pagamento porque os caminhos poderiam trocar os adesivos de um para o outro”, explica o major.

Devido ao incêndio ocorrido no último fim de semana em Santa Maria (RS), neste ano as cobranças do público têm sido maiores em relação à vistoria do Corpo de Bombeiros. Mas um subtenente da corporação, que prefere não se identificar, garante que nada mudou na rotina da fiscalização. “Nossa avaliação sempre foi rígida. Checamos escada de emergência, extintores da cabine, trio, carroceria, carro de apoio e gerador, parte elétrica exposta e guarda corpo, entre outros detalhes”, explica ele, lembrando não haver histórico de incêndio de maior proporção ou não controlado no Carnaval de Salvador.

Na fila para fazer o licenciamento do trio elétrico e de um carro de apoio que puxam os blocos Cerveja & Cia e Coruja, ambos comandados por Ivete Sangalo, Railton Silva não teme a fiscalização e diz que chega cedo para passar por cada parte do processo com calma. Ele é gerente operacional da Axé Mix, responsável pelo gereciamento das atrações e chega acompanhado de uma equipe técnica que auxilia no trabalho.

Também já estão no parque para licenciamento os trios elétricos das bandas Cheiro de Amor, Asa de Águia, Chiclete com Banana, Timbalada e EVA.

Fonte: Especial para Terra
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