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Olinda: com Baile do Simonal, bloco homenageia super-heróis

3 fev 2013 - 11h09
(atualizado em 5/2/2013 às 09h59)
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O bloco Enquanto isso, na Sala de Justiça nasceu há 18 anos. A ideia era apenas juntar amigos em torno do gosto por fantasias de super-heróis, mas hoje ele é um dos blocos mais criativos do Carnaval de Olinda, como comprova a prévia que realizou, na madrugada deste domingo (3), no Centro de Convenções de Pernambuco. Heróis, personagens de filmes, da literatura, de tirinhas de jornal e até mesmo ministros do Supremo Tribunal Federal, estavam todos lá para assistir o Baile do Simonal, com Max de Castro, Simoninha, Criolo e o Monobloco.

Foliões se divertem no bloco Enquanto Isso, na Sala de Justiça
Foliões se divertem no bloco Enquanto Isso, na Sala de Justiça
Foto: Celso Calheiros / Especial para Terra

Thor, Alice do País das Maravilhas, Batgirl, Coringa, Capitão América, Capitão Nascimento, Capitão Gancho, Jesus, anjos, Noturno (o X-Man azul), o xerife Woody (do desenho Toy Story), Pinóquio, Dick Vigarista e Penélope marcaram presença no bloco. A inventividade foi grande e a criação de personagens, também. Elfos, cavaleiros Jedi, centuriões romanos, gladiadores, melindrosas, bailarinas como a personagem do filme Cisne Negro também não ficaram atrás.

Alguns fantasiados preferiram se inspirar na realidade. O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, estava representado por um mascarado, com terno e toga. A pintora mexicana Frida Kahlo, com suas grandes sobrancelhas pintadas e uma imitação de flores na cabeça compareceu. O guerrilheiro Che Guevara, com seus bigodes pouco densos, também não faltou.

O administrador de empresas André Corte Real, 39 anos, carregou um grande martelo e caprichou nos detalhes de Thor, o Deus nórdico incorporado aos Vingadores. Ele foi acompanhado da mulher, a professora Ana Karina, 32 anos, pirata na prévia da Sala.

Atentos aos detalhes foram Alice, o chapeleiro maluco e o coelho de Alice no País das Maravilhas. A estudante Amanda Monteiro, 18 anos, usava um vestido com naipes do baralho, o estudante de engenharia Iago Soares, 20, acompanhava como o chapeleiro maluco, com figurino e maquiagem muito próximos do personagem do filme dirigido por Tim Burton, e completava a turma o estudante de biologia Diogo Andrade, 19 anos, o coelho com seu relógio à mão.

Todos assistiram ao Baile do Simonal, criação de Max de Castro e Simoninha com os principais sucessos do pai dos músicos, Wilson Simonal. Criolo subiu ao palco vestido como um árabe e apresentou as criações do seu álbum Nó na Orelha. O Monobloco, com seu repertório com leituras turbinadas pelo samba de mestres como Cartola, Alceu Valença, Raul Seixas e Luiz Gonzaga, encerrou a noite.

Fonte: Especial para Terra
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