Veja a seguir alguns dos rostos - e corpos - que marcaram a história do sambódromo e que deixam saudades Monique Evans Estreou em 1984 pela Mocidade Independente de Padre Miguel. Ela pediu ao apresentador Chacrinha que a ajudasse a desfilar pela escola, favorita do pai. Contudo, por falta de espaço, acabou ficando próxima aos músicos - criava, assim, a função de rainha de bateria. Em um dos desfiles mais memoráveis, passou pela avenida grávida. Em 2014, mesmo longe do posto, foi homenageada pela Mocidade. Luma de Oliveira Estreou à frente da bateria em 1987, pela Caprichosos de Pilares. Seu momento mais marcante foi quando desfilou com uma coleira com o nome do então marido, o hoje ex-bilionário Eike Batista. A musa foi alvo de críticas por se colocar como objeto, mas disse que era apenas uma brincadeira. Luiza Brunet Rainha por 15 carnavais da Imperatriz Leopoldinense, Luiza desfilou entre 1995 até ser desligada da escola em 2012. Ela só não pisou na avenida pela agremiação em 2006 e 2007. A Imperatriz decidiu pela saída devido a diversas faltas da rainha nos ensaios. A musa sofreu no ano anterior com diversas quedas de pressão na Sapucaí, tendo que receber atendimento médico. Ela ainda foi rainha da Portela nos anos 80 e 90. Viviane Araújo Existem rainhas que duram apenas um Carnaval. Existem aquelas que perduram durante anos à frente das baterias. Mas somente uma é a "rainha das rainhas". O título, concedido pelo tradicional bloco Cacique de Ramos não é por acaso: "Não estou rainha de bateria. Eu sou. E me dedico muito", afirmou em entrevista ao site O Fuxico. A musa se prepara o ano inteiro para a festa, e por isso não perde o posto. Viviane começou nos anos 90 e desde então é disputada por escolas para desfilar na avenida. Nana Gouvea Longe dos carnavais - em entrevistas ela parece pouco se importar com a festa hoje em dia -, Nana Gouvea já foi presença cativa na avenida. Desfilou pela São Clemente (que ela mesmo diz que a "formou" no Carnaval), Portela e Caprichosos de Pilares. Após seu reinado, hoje vive nos Estados Unidos com o marido americano e se dedica a atuar. Em entrevista a O Globo, afirmou que não tem saudades da avenida e que desfilava em uma "época de ouro", com "rainhas de verdade". Valéria Valenssa Durante mais de uma década, muita gente poderia não saber o nome de Valéria Valenssa, mas todos sabiam quem era a Globeleza. Ela saiu de operadora de telemarketing para musa do Carnaval da Rede Globo, posto que exerceu por 15 anos (com exceção apenas de 1992, quando tentaram revezar o posto) com aparições frequentes na avenida. A musa foi substituída em 2005. Na época, estava 10 quilos acima do peso e chegou a recorrer a uma lipo, mas isso não mudou a decisão da emissora. Hoje, a eterna Globeleza, que chegou a declarar que queria desfilar até os 90 anos, passa longe do sambódromo, no máximo com aparições discretas nos camarotes da Sapucaí. Por outro lado, ela agora se dedica a pregar em cultos evangélicos. Adriane Galisteu Seja como apresentadora ou desfilando na avenida, Adriane Galisteu somou 18 anos de Carnaval. Depois desse tempo, recusou convites e decidiu se dedicar à família. Mas isso não quer dizer que ela não vá voltar. "Talvez em 2015", disse ao site O Fuxico. Como rainha, a musa passou pela Rocinha, Tijuca e Portela - desta última, foi destituída do cargo por e-mail após faltar a todos os ensaios em 2013. Bruna Bruno Há seis anos, Bruna Bruno é rainha de bateria - mas somente em 2010 soube o que é estar à frente dos ritmistas na elite do Carnaval carioca. A escola União da Ilha, pela qual a musa desfila, só conseguiu acesso ao Grupo Especial naquele ano. mais especiais de diversão