PUBLICIDADE

Patuscos contagia com bateria guerreira camuflada em Olinda

12 fev 2013 - 15h52
(atualizado às 15h52)
Compartilhar
Exibir comentários
Os Patuscos saíram com a energia de 200 integrantes da bateria. Na terra do frevo e do maracatu, o samba contagiou os foliões nas ladeiras do sítio histórico de Olinda nesta terça-feira de Carnaval
Os Patuscos saíram com a energia de 200 integrantes da bateria. Na terra do frevo e do maracatu, o samba contagiou os foliões nas ladeiras do sítio histórico de Olinda nesta terça-feira de Carnaval
Foto: Celso Calheiros / Especial para Terra

O bloco Os Patuscos saiu com a energia de 200 integrantes da sua bateria, nesta terça-feira em Olinda, em seu dia mais disputado. Na terra do frevo e do maracatu, o samba contagiou a todos nas ladeiras do sítio histórico com sua bateria guerreira e camuflada. A agremiação fez jus a sua fama de organizada e profissional, chamando para a diversão quem estivesse na rua.

Em frente a sede do bloco, na rua Amparo, os foliões se aglomeravam uma hora antes do desfile. Diretoria e músicos de Os Patuscos ficaram encastelados, para saírem pouco depois das 11h. Vestidos de verde e com pinturas pretas no rosto, compondo um camuflado e a palavra de ordem era: Bateria de guerreiros.

Pouco antes da ordem de largada, carro de som, ritmistas, surdos, caixas, repiques tamborim, agogô e cuíca estavam posicionados, mas a ordem foi dada com o cavaquinho. A terça-feira é o último dia do desfile do bloco, que também sai no domingo. Também existe uma versão infantil, Os Patusquinhos, que sai na segunda-feira.

O bloco tem lugar de destaque no coração de Elvira Gomes, 59 anos, que com a família alugou uma casa com três quartos na Rua do Amparo. “Eu acho Os Patuscos perfeito, porque adoro samba, e ele é muito pouco tocado no Carnaval”, resumiu.

A história desse bloco começa em outra época. O ano era 1962, e a proposta buscava outra forma de se brincar Carnaval. O grupo se reunia na casa de amigos para se divertir, mas em 1972, familiares e amigos se inscreveram em um concurso carnavalesco e foram obrigados a batizarem o bloco. Como todos estavam fantasiados de patos, procuraram um nome que associasse a ave com o espírito da turma, conforme explica o fundador do bloco Itacy Guimarães, 70 anos. “Patusco, no dicionário, é pândega, farra, brincadeira”, lembra. Hoje, Os Patuscos se profissionalizou e já possui até patrocinador.

Neste ano uma empresa de chicletes utilizava pulverizadores para molhar quem passasse na rua – independentemente da vontade de ser molhado do folião. Alguns, com equipamento de fotografia, não acharam graça na iniciativa.

Carnaval ao vivo no Terra

O Terra transmite entre os dias 7 e 12 de fevereiro a passagem dos principais trios-elétricos pelos circuitos Barra-Ondina e Campo Grande de Salvador ao vivo e de graça no Terra via computadores, tablets, smartphones ou televisores conectados. A transmissão será em alta definição (HD) ou qualidade standard - dependendo da disponibilidade de banda do usuário - para todo o Brasil e demais países da América Latina. O portal também transmite tradicionais bailes e blocos de rua do Rio de Janeiro. Além disso, o público poderá acompanhar todos os detalhes, através de narração minuto a minuto, da apuração que definirá as campeãs do Carnaval de São Paulo, nesta terça (12), e do Rio de Janeiro, na quarta-feira (13).

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade