Os bailes de Carnaval do Scala Rio, que acontecem há 32 anos, procuram resgatar o clima da época de ouro no centro da cidade. O evento é uma opção além dos tradicionais blocos de rua e dos desfiles na Sapucaí.
A festa começa na quinta-feira (7), com o Baile do Scala, que conta com orquestra dos maestros Valdir e Orlando, Dominguinhos do Estácio e Luiz Camilo. Os ingressos variam entre R$ 70 e R$ 400 (há a opção individual, camarote com buffet e mesa).
Na sexta-feira (8), há o Baile do Cordão da Bola Preta, com ingressos que vão de R$ 90 a R$ 600.
No sábado (9), os foliões podem curtir o Baile da Mangueira, cujo enredo fala de Cuiabá. Além da orquestra, há a bateria e passistas. Os preços variam entre R$ 90 a R$ 600.
No domingo (10), há o Baile da Cidade Maravilhosa. Os ingressos custam entre R$ 70 e 400.
A segunda-feira (11) pode ser aproveitada com o Baile da Cerveja - que, como o nome insinua, conta com cerveja liberada nos bares. Os preços variam entre R$ 100 e R$ 500.
E na terça-feira (12) de Carnaval tem o Baile Scala Gay, com a bateria da Unidos da Tijuca e DJs. Os preços vão de R$ 140 a 600.
Carnaval no Terra
O Terra, maior empresa latino-americana de mídia digital e pioneira na transmissão ao vivo do Carnaval na internet, transmite entre os dias 7 e 12 de fevereiro a passagem dos principais trios-elétricos pelos circuitos Barra-Ondina e Campo Grande de Salvador. Ivete Sangalo, Cláudia Leitte, Daniela Mercury, Chiclete com Banana e Asa de Águia, entre outros astros da folia baiana, estarão ao vivo e de graça no Terra via computadores, tablets, smartphones ou televisores conectados. A transmissão será em alta definição (HD) ou qualidade standard - dependendo da disponibilidade de banda do usuário - para todo o Brasil e demais países da América Latina. O portal também transmitirá tradicionais bailes de Carnaval do Rio e cobrirá, lado a lado com o folião, a passagem dos blocos de rua.
Já no dia dos desfiles das escolas de samba do Rio e de São Paulo, o público poderá acompanhar no Terra todos os detalhes da evolução nos sambódromos paulistano e carioca, através de narração minuto a minuto durante passagem de cada agremiação. E, claro, poderá saber todos os detalhes dos bastidores até a comemoração dos vencedores, já que o resultado da apuração será apresentado nota a nota.
Depois de um indigesto 4º lugar no Carnaval de 2012 com o enredo "São Luís O poema encantado do Maranhão", o carnavalesco Fran-Sérgio afirma que esse ano a Beija-Flor vem com toda a força de sua comunidade para vencer
Foto: Mauro Pimentel/Terra
A grande estrela da Beija-Flor no Carnaval de 2013 será o cavalo da raça Mangalarga Marchador
Foto: Mauro Pimentel/Terra
A escola de Nilópolis vai levar para a avenida o enredo "Amigo Fiel", contando a evolução do cavalo do amanhecer ao Mangalarga Marchador, a raça de cavalos genuinamente brasileira, que surgiu no sul de Minas Gerais
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"Estamos fazendo um trabalho para vencer, estamos sempre nos autoanalisando para fazer o melhor e levar o primeiro lugar. A comunidade vem ensaiando muito também, pois ficou 'mordida' com o resultado de 2012, então estamos a todo vapor e vamos com toda a nossa força para a avenida", disse Fran-Sérgio em entrevista exclusiva ao Terra
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O carnavalesco está desde 1997 na comissão de Carnaval da azul e branco, composta também por Ubiratan Silva, Victor Santos, André Cezari, Bianca Behrends e Laíla (Diretor de Carnaval)
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Terceira escola a entrar na Sapucaí no segundo dia de desfiles (11), a escola vai contar a história da evolução do homem no dorso do cavalo
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Fran-Sérgio revela que no começo ficou um pouco inseguro em relação a proposta de falar do cavalo, e de como carnavalizar o enredo proposto pelo patrocinador, uma associação de criadores da raça Mangalarga Marchador, mas que depois da pesquisa a comissão descobriu que encontrou uma grande história
Foto: Mauro Pimentel/Terra
A escola vai contar a história desde a origem do animal de seu ancestral, o cavalo do amanhecer, passando pela mistura de raças que originou o Mangalarga Marchador no Brasil, e vai finalizar com as modalidades do uso do Mangalarga na equoterapia, na montaria e no uso diário para o trabalho no campo, além de toda a sua elegância e beleza
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"De início ficamos assustados. Como íamos carnavalizar essa história? Mas quando entramos na pesquisa descobrimos uma história riquíssima. O cavalo participou de tudo da humanidade, ele acompanhou a nossa evolução", defendeu o carnavalesco
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"No enredo falamos da participação dele nas grandes batalhas ao longo da história das civilizações, até a chegada da raça alter-real ao Brasil, que se misturou com outras raças aqui e originou no Mangalarga Marchador. Ele é como nós brasileiros, uma verdadeira mistura de raças, e claro muito fiel e companheiro", disse Fran-Sérgio
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Sem rainha de bateria famosa, a escola cultiva uma jovem da comunidade, Raíssa Oliveira, 22 anos, à frente dos ritmistas, posto que ocupa desde os 12 anos
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A Beija-Flor aposta em suas pratas da casa, e prefere lançar estrelas ao invés de trazê-las para avenida
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Um dos maiores exemplos da filosofia de lançar pessoas da comunidade foi a passista Pinah, que depois de encantar o príncipe Charles no fim da década de 70, ganhou o mundo com sua cabeça raspada e sua beleza bem brasileira
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O Carnavalesco Fran-Sérgio é outro exemplo desse pensamento, nascido e criado em Nilópolis, e desfila na escola desde os oito anos de idade
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Embora tenha se formado em arquitetura, a paixão pelo Carnaval falou mais alto e a profissão de carnavalesco começou praticamente com a comissão de Carnaval criada por Laíla em 1997
Foto: Mauro Pimentel/Terra
"Na Beija-Flor as estrelas são da comunidade, como a Selminha Sorriso e o Claudinho, o Neguinho da Beija-Flor, a Raíssa e o Laíla. O perfil da escola é valorizar a sua comunidade, nós fazemos musas, não precisamos procurar", afirmou o carnavalesco
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A única musa famosa da escola foi Cláudia Raia, que já é considerada parte da comunidade
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Edson Celulari e Zico também fazem parte da Beija-Flor
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Este ano Cláudia Raia virá à frente da comissão de frente, como uma madrinha da escola, puxando a Beija-Flor para a avenida
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Defensor de um Carnaval com a cara da escola, Fran-Sérgio revela que a teatralização, com alegorias humanas, invenção do carnavalesco Paulo Barros, não faz parte dos planos da escola
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"Teatralização na Beija-Flor não existe. A Beija-Flor tem a cara dela e vem sempre com a cara dela. Reforçamos cada vez mais isso", disse o carnavalesco
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O carnavalesco afirma que o patrocínio é essencial para colocar a escola na avenida e que há muitos anos a escola vem obtendo patrocínio sem perder a qualidade no trabalho e no desfile. Segundo ele a verba destinada pela Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro) e pelos direitos de transmissão da Rede Globo, mal daria para custear as fantasias doadas para a comunidade
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"Sou totalmente a favor do patrocínio. A Beija-Flor dá 95% das suas fantasias para a comunidade, como você vai dar fantasias sem patrocínio? O patrocínio hoje é importantíssimo para se fazer o carnaval. Nós já fizemos enredo patrocinado há muitos anos e sempre com muita qualidade, e todos deram muito certo", defendeu o carnavalesco