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Carnaval do Rio terá 15,5 mil policiais militares nas ruas

3 fev 2016 - 13h12
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O Carnaval de rua em São Paulo promete colocar os foliões para pular durante todo o fim de semana
O Carnaval de rua em São Paulo promete colocar os foliões para pular durante todo o fim de semana
Foto: iStock / Divulgação

O policiamento durante o carnaval no Rio de Janeiro contará com 15,5 mil homens da Polícia Militar (PM) nas ruas, por dia, de 6 a 9 de fevereiro. A PM divulgou hoje (3) o planejamento para atuar no carnaval e destacou grandes eventos como o desfile do Cordão do Bola Preta, no dia 6, que contará com policiamento extra de 300 agentes e 19 viaturas. O Monobloco, que desfila no domingo depois do carnaval, no centro da cidade, terá 140 agentes e também 19 viaturas.

O desfile das escolas de samba, na Marquês de Sapucaí, mobilizará 529 policiais, incluindo homens do Batalhão de Choque e do Batalhão de Polícia Montada. Neste ano, o Centro Integrado de Comando e Controle Móvel vai auxiliar o policiamento na região, além de continuar a ser utilizado na Praia do Arpoador, na zona sul do Rio.

Para atender à demanda, a PM convocou todos os policiais de férias e alocará no policiamento ostensivo os que trabalham em serviços administrativos. A PM priorizou a convocação de policiais que não se enquadrariam no Regime Adicional de Serviço (RAS), que dá direito ao pagamento de horas-extras, hoje atrasadas em dois meses devido à crise financeira do estado.

Dificuldades no orçamento fizeram com que municípios da Baixada Fluminense não organizassem eventos para o carnaval. Isso levou a Polícia Militar a reduzir seu efetivo na região e a deslocar policiais para a zona oeste e locais como o Piscinão de Deodoro e a orla da Barra da Tijuca, que podem receber um público maior.

Após episódios de brigas no Bloco da Preta e uma morte no Céu na Terra, ambos no último fim de semana, o chefe de Estado Maior, coronel Cláudio Lima Freire, afirmou que o homicídio está sendo investigado pela Polícia Civil e que nenhuma agressão grave foi registrada no Bloco da Preta.

"Estamos buscando as estatísticas na área da 5ª DP e não vimos uma incidência criminal tão latente no que diz respeito a agressões", disse o coronel, que chamou a confusão de "empurra-empurra". Ele reconheceu que a inserção de policiais na multidão é difícil e que, por isso, a polícia age com o auxílio de câmeras, torres de observação e prefere posicionar seus agentes ao lado da multidão.

O coronel evitou usar o termo "suficiente", mas afirmou que a polícia se baseia na série histórica de policiamento para definir o número adequado para cada evento. Em relação ao ano passado, haverá 122 policiais a mais nas ruas. A polícia também divulgou recomendações à população para os dias de folia. Entre elas, evitar "utilizar e ostentar joias, objetos de valor, grandes quantias em dinheiro e cartão de crédito". Outras dicas são manter objetos pessoais à frente do corpo e identificar crianças com pulseiras.

A modelo Aline Riscado parou a praia para inaugurar chuveiro no Rio:
Agência Brasil Agência Brasil
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