No Carnaval, prefeitura do Rio troca "mochila vigilante" por dirigível

Giuliander Carpes

Direto do Rio de Janeiro

Um agente da guarda municipal disfarçado de folião mas com uma mochila especial para flagrar perturbação da ordem no Carnaval. Teria dado certo se os demais foliões não tivessem gostado tanto do disfarce e passado boa parte dos desfiles abraçado ao guarda.

A Prefeitura do Rio de Janeiro teve de substituir o folião disfarçado, uma das novidades do Carnaval de rua do ano passado, por um dirigível não tripulado acionado por controle remoto.

O zeppelin terá 10 metros de comprimento e 2,6 metros de altura. Vai ser utilizado para vigiar os desfiles de pelo menos 10 dos maiores blocos do carnaval de rua do Rio em sobrevoos a 30 metros do chão. Como é inflado com gás não inflamável, inodoro e atóxico, não oferece perigo de incêndio aos foliões.

"Estamos trocando a mochila porque as pessoas ficam beijando o cara e prejudica o trabalho. Agora com o dirigível vai ficar melhor. E o investimento foi todo feito usando a cota dos patrocinadores do Carnaval de rua do Rio", afirma Antonio Pedro Figueira de Mello, secretário especial de turismo e presidente da Riotur.

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