Pai de Dinho se emociona com desfile da Inocentes de Belford Roxo
6 mar2011 - 02h13
(atualizado às 08h48)
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Isadora Gasparin
Direto do Rio de Janeiro
O dia 5 de março é uma data de saudade para Hildeblando Alves Leite. Mas em 2011, o dia foi de expectativa para o pai de Dinho, vocalista do grupo Mamonas Assassinas, que morreu em um acidente aéreo em 1996 e faria 40 anos. Isso porque Hildeblando desfila na madrugada deste domingo pela Inocentes de Belford Roxo, escola do grupo de acesso do Rio que fez uma homenagem à banda.
"Eu fico feliz pelo prestígio que Dinho tem, mas fico triste pela falta que ele faz", afirmou, acrescentando que ficou muito contente com a homenagem. Antes de a bateria vestida de Robocop Gay aquecer os tambores, o intérprete da escola cantou o sucesso Pelados em Santos, e foi acompanhado pelo público do sambódromo.
A Inocentes de Belford Roxo foi a sexta escola do grupo de acesso carioca a se apresentar. Os desfiles começaram com Alegria da Zona Sul, Renascer de Jacarepaguá, Unidos do Viradouro, Acadêmicos de Santa Cruz e Império da Tijuca.
Os familiares do baterista do grupo, Sérgio Reis de Oliveira, e do baixista Samuel Reis de Oliveira também estavam presentes.
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A Inocentes de Belford Roxo, sexta escola a desfilar na Sapucaí pelo grupo de acesso A, neste domingo, recorreu à alegria e irreverência para contar a história do grupo Mamonas Assassinas, 15 anos após a morte dos integrantes da banda. A brasília amarela, presente na música "Pelados em Santos", entrou na avenida com a escola
Foto: Douglas Shineidr / Futura Press
Fantasias usadas pelos integrantes da banda foram utilizadas pelos foliões na avenida
Foto: Douglas Shineidr / Futura Press
A policial civil Isabella Picanço fez sua estreia como rainha de bateria na Sapucaí, esbanjando beleza e boa forma
Foto: Bruna Prado / Futura Press
O esquenta da bateria foi feito com a música "Pelados em Santos", o que garantiu um bom início de desfile
Foto: Douglas Shineidr / Futura Press
Os integrantes da banda Mamonas Assassinas eram conhecidos por usar roupas diferentes e inusitadas em suas apresentações. Uma das fantasias mais usadas era a de presidiários
Foto: Douglas Shineidr / Futura Press
Mamona, símbolo do grupo, em um dos carros alegóricos da escola
Foto: Dhavid Normando / Futura Press
Um folião vestido de "Robocop Gay" dança na avenida. Um dos maiores sucessos da banda foi a música de mesmo nome
Foto: Douglas Shineidr / Futura Press
Foliões com fantasias de "Robocop Gay" se divertem na Sapucaí
Foto: Ide Gomes / Futura Press
Integrantes da escola com fantasias de "sabão crá-crá", outra música de sucesso dos Mamonas Assassinas
Foto: Douglas Shineidr / Futura Press
O abre-alas que representava o início da vida artística dos cinco integrantes da banda teve falhas de iluminação e também na fantasia do destaque principal
Foto: Douglas Shineidr / Futura Press
Abre-Alas teve problemas de iluminação; fantasias de Chapolin Colorado, seriado mexicano famoso no Brasil, fizeram parte do alegórico
Foto: Ide Gomes / Futura Press
Integrantes da banda morreram em desastre áereo há 15 anos; desfile também lembrou o fim trágico dos cinco músicos