Portela tem chance de voltar a fazer história no Carnaval
Veja o que deve rolar nos desfiles da Sapucaí nesta segunda
Se tem uma escola que precisa urgentemente sair da fila no Carnaval carioca, é a Portela. E organizada como nunca esteve, aposta na fórmula que deu certo nos últimos anos para que o samba possa empolgar os 3.500 componentes e a Sapucaí para ficar com o título. O enredo é, uma vez mais, o Rio, governado por um de seus maiores torcedores, o prefeito Eduardo Paes, que polemizou ao afirmar que pretende comemorar um título da escola antes de deixar a prefeitura em 2016. Mas a escola de Madureira quer superar tudo isso com uma águia que promete voar alto rumo ao título.
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Antes da Portela, a São Clemente abre o dia com uma homenagem que vai tocar forte no coração de quem ama o Carnaval. A escola de Botafogo faz homenagem a Fernando Pamplona, considerado mestre dos mestres dos desfiles cariocas. O problema é que o samba é fraco, e a Viradouro vai tentar roubar a vaga no grupo Especial.
Depois da Portela, outra grande entra em cena. A Beija-Flor quer comemorar os 40 anos de avenida de seu intérprete Neguinho da Beija-Flor com uma homenagem polêmica à Guiné Equatorial. Polêmica pelo patrocínio de um país governado por um ditador e pelo samba, modificado para citar o nome do país. Mas, de enredo afro para ganhar Carnaval, a Beija-Flor entende como ninguém.
Com enredo já definido para 2016, a União da Ilha vem falar de beleza e promete um show de selfies de seus componentes durante o desfile da quarta escola a entrar na avenida na segunda-feira (16). Em seguida vem a Imperatriz, que voltou a seus bons tempos de Carnaval em 2014 com a homenagem a Zico, mas que este ano escolheu um enredo e um samba que não chegam a empolgar. No entanto, a escola de Ramos sabe como poucas como é um desfile técnico, que resulta em boas notas e boa colocação.
O último desafio para saber quem vai levar o troféu especial Rio 450 anos do Carnaval 2015 é da atual campeã. A Tijuca já venceu com um enredo original, um popular e um patrocinado. E contando a história da Suíça tenta se recuperar da saída de Paulo Barros com um samba que foi muito mexido e corre o risco de atrapalhar a escola.
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