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"Agora é tentar juntar o que sobrou", diz presidente da Grande Rio

7 fev 2011 - 09h23
(atualizado às 09h51)
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Luís Bulcão Pinheiro
Direto do Rio de Janeiro

O presidente da Grande Rio, Helinho de Oliveira, disse que o incêndio na manhã desta segunda-feira (7) na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro, comprometeu fantasias, carros alegóricos e demais alegorias que foram destruídas pelas chamas ainda não controladas pelos bombeiros, e que ainda vai tentar avaliar o que sobrou do trabalho preparado há meses para o Carnaval 2011.

"Agora é tentar juntar o que sobrou, se é que sobrou alguma coisa. O Carnaval estava quase pronto. Por isso, tinha pouca gente trabalhando", afirmou ele, em frente ao barracão da Portela, que continua sendo consumido pelas chamas. Chorando, o presidente da agremiação afirmou que não houve vítima fatal, mas que soube de um pessoa ferida, levada ao hospital.

Ele espera que a escola entre na passarela, mesmo que seja para se apresentar ao público, sem concorrer.

"Acho que a Grande Rio desfila, nem que seja de camisa, mas vai desfilar. O samba não foi queimado, nossa letra não foi queimada", afirmou.

Segundo o figurinista e coreógrafo da escola, Paulo Vitor dos Santos, foram perdidas 4 mil fantasias, 7 alegorias, 6 tripés e de 40 a 50 destaques. Ele informou que provavelmente não vai ser possível desfilar, mas não descartou um desfile sem caráter competitivo. "Não tem como competir".

O incêndio na Cidade do Samba atingiu os depósitos da União da Ilha, Grande Rio, Portela e da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro). O fogo teve início por volta das 7h e se alastra rapidamente, uma vez que muito material inflamável está guardado no local. Pelo menos um funcionário da escola União da Ilha ficou ferido. O fogo ainda não foi controlado

Incêndio destruiu fantasias, alegorias e destaques da agremiação carioca
Incêndio destruiu fantasias, alegorias e destaques da agremiação carioca
Foto: Bruna Prado / Futura Press
Fonte: Especial para Terra
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