Rebaixamento da escola preocupa presidente da União da Ilha

O presidente da União da Ilha, Ney Filardes, disse na manhã desta segunda-feira (7) que a maior preocupação da escola é garantir a sua permanência no Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro, depois que o barracão da agremiação foi destruído por um incêncio na Cidade do Samba. "A escola está doente e o remédio para isso é garantir a permanência no grupo, mais do que uma carreta de reais", afirmou à Rádio Globo.

Segundo ele, o prejuízo da Ilha deve ser de R$ 5,5 milhões, mas a agremiação espera desfilar, apesar dos danos às fantasias, adereços e carros alegóricos.

"É verdade, a escola vai entrar na Avenida. Mas, por força regulamentar, isso (problemas em fantasias, carros) gera perda de pontos e pode culminar no rebaixamento", disse. Ele informou que a decisão em permitir a permanência da União da Ilha, Grande Rio e Portela no Grupo Especial dependerá da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro).

O incêndio atingiou os barracões da Portela, Grande Rio e União da Ilha e um outro da Liesa. O fogo teve início por volta das 7h e foi controlado às 10h45. Havia muito material inflamável guardado no local. Pelo menos um funcionário da escola União da Ilha ficou ferido.

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