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RJ: diretor da Beija-flor defende enredo em homenagem a Boni

27 fev 2014 - 11h05
(atualizado às 11h38)
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Diretor da Beija-flor, Laíla defende o samba-enredo sobre Boni
Foto: Mauro Pimentel / Terra

Vice-campeã do último Carnaval, a Beija-Flor de Nilópolis entra na avenida como uma das favoritas ao título, ancorada na polêmica da escolha do seu enredo: “O astro iluminado da comunicação brasileira”, que tem como foco o diretor de televisão da Globo, Boni.

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Diretor de Carnaval da escola e um dos responsáveis pelo atual estilo Beija-flor de desfilar, Laíla minimiza o caso. “O Boni foi uma intenção do Anísio [Abraão David, patrono da escola]. Eles são amigos”, diz. “Quando lançaram que ele seria o tema, não caiu muito bem. Disseram que era só porque era da Globo... Fomos pesquisar e decidimos falar da história da comunicação em si.  Vamos fazer uma homenagem a um homem que tem grandes serviços prestados à TV”, explica.

Laíla defende que a agremiação tem sempre a obrigação de fazer um bom desfile e se há alguma pressão é em cima das outras que precisam alcançá-los. “A Beija-Flor já mudou página no Carnaval”, diz, ao citar momentos históricos como o Carnaval em que a escola levou à Sapucaí uma alegoria com o Cristo Redentor encoberta por um plástico depois de a Justiça proibir, a pedido da Igreja Católica, o uso da réplica no desfile.

Entre suas apresentações favoritas, destaca A saga de Agotime - Maria mineira Naê, de 2001, que rendeu um segundo campeonato à agremiação. Muito ligado aos orixás a ponto de não deixar a casa sem uma coleção de guias – “me sinto nu sem elas” -, ele acredita que a energia daquele desfile tocou a todos. “A comunidade veio comendo asfalto. Tinha um carro todo com velas acesas, bombeiros preocupados. Era um carro vermelho e preto, de assustar. A verdade é que tínhamos um grande despacho”, diverte-se.

Aos 71 anos, 55 deles dedicados ao Carnaval, ele vê a musicalidade e a participação da comunidade como pontos chave para uma boa atuação na avenida. “Não adianta gastar uma fortuna no barracão se você não tem um grande samba, que a escola possa cantar”, afirma. “Ninguém faz Carnaval sem comunidade. Não dá para massacrar o lado sambista das pessoas. Eu não deixo o espetáculo manchar o lado sambista das pessoas.”

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Fonte: Terra
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