RJ: falha no som durante desfiles desagrada escolas de samba
Além da chuva, intérpretes da Beija-Flor, Mangueira, Viradouro e Império Serrano tiveram que lidar com problemas nas caixas de som do sambódromo
Há muito tempo o som do sambódromo deu dor de cabeça às escolas de samba. Com 48 anos de Carnaval, o diretor da Beija-Flor, Laíla, disse que é preciso que algo seja feito. “Foi um problema dos técnicos de mixagem do som. É preciso uma conversa séria para que isso não volte a acontecer”, disse, afirmando que apesar disso sua escola não foi prejudicada. “Quando a bateria passou no último módulo de jurados a caixa de som estava ligada e dava retorno. Isso não pode acontecer”, reclamou.
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A Mangueira, que entrou na avenida um pouco antes, também teve problemas. “O som falhou quatro vezes, mas a arquibancada segurou. Falhar é humano”, disse Luizito, intérprete da escola. Além da falha humana, Luizito lembrou do mau tempo: choveu torrencialmente no domingo das 20h até 1h30 da madrugada. “Já teve uma vez que o som falhou comigo durante quatro minutos”, lembrou, afirmando que tem certeza que a direção da Liga Independente das Escolas de Samba, a Liesa, vai resolver.
Para o intérprete da Viradouro, Zé Paulo Sierra, é difícil um som perfeito num palco aberto como é o sambódromo. “É preciso ver se há alguma tecnologia que possa ajudar nisso. Além dos nossos microfones há interferência de outros rádios, celulares. E ainda desfilamos sob um dilúvio”, disse. Apesar disso ele afirmou que a percepção para quem está cantando é mínima. “O som falhou cinco vezes, mas como estava com o retorno do carro de som, senti pouco”, lembrou. O som da Sapucaí também falhou nos desfiles do grupo de acesso. O Império Serrano foi o principal prejudicado na sexta-feira.
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