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Alô, Cantareira! X-9 leva chuva (só no enredo) ao Anhembi

15 fev 2015 - 07h25
(atualizado às 07h28)
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Gracyanne Barbosa desfilou pela X-9 Paulistana já na manhã deste domingo
Gracyanne Barbosa desfilou pela X-9 Paulistana já na manhã deste domingo
Foto: Leo Franco / AgNews

A crise hídrica de São Paulo chegou ao Anhembi no último desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial. Mas calma: não faltou água no sambódromo durante o Carnaval. É que a X-9 Paulistana, que fechou o segundo dia já com o raiar do sol na capital paulista, falou sobre chuva e água em sua apresentação. Teve Cantareira e até volume morto representados na avenida!

O desfile da X-9, que busca o tricampeonato, teve de tudo relacionado à chuva no Anhembi. Contou com lembrança a orixás e a São José, a famosa brincadeira de criança e até a bolinho de chuva, que deixou um gostinho na boca em quem estava no Anhembi. Houve também espaço para crítica social sobre o consumo desenfreado do bem natural e pedidos por um uso mais racional da água.

Apesar do enredo sobre a chuva, a X-9 não conseguiu fazer chover no Anhembi. Algumas nuvens pairavam sobre o local, mas a força do samba não foi o suficiente para São Pedro dar uma forcinha. A esperança é que ao menos sobre os reservatórios o ode à chuva tenha funcionado!

Olha o que teve de mais legal no desfile da X-9 Paulistana: 

Dança da chuva

No Anhembi, o samba no pé dos componentes da X-9 paulistana pareceu mais uma dança da chuva, tão necessitada por cidadãos do Brasil inteiro – exceto do Acre, né?. Se você quiser, você pode até cantar nos próximos meses – ou anos – para tentar aumentar a possibilidade de chuva em sua região:

Deixa chover, deixa molhar

A nossa festa não tem hora pra acabar

Eu quero ver você sambar

Com a X-9 até o dia clarear

Ô, Gracyanne!

<p>Músculos de Gracyanne Barbosa assustam</p>
Músculos de Gracyanne Barbosa assustam
Foto: Leo Franco / AgNews

A Rainha de Bateria da escola da zona norte era ninguém menos do que Gracyanne Barbosa. A musa faz parte das rainhas de bateria “bombadas” e musculosas. Com muito samba no pé, a moça deu show no Anhembi. Muitas vezes, no entanto, o que mais chamava a atenção era a barriga trincada com o abdômen saltando – tem um alien ali dentro, cara?

Carro sobre lixo feito de... Lixo!

A X-9 Paulistana teve uma ideia genial para um dos carros. Uma das alegorias retratava o lixo que atrapalha os bueiros da cidade de São Paulo e causa, muitas vezes, alagamento. Para compor o carro, a escola recorreu lixo das ruas de São Paulo. Como é de se imaginar para qualquer um que já pisou na capital paulista, a tarefa não foi difícil: foram 2 mil toneladas recolhidas, que montaram a alegoria. O carro tinha até uma geladeira abandonada...

Emília!

O Sítio do Picapau Amarelo foi lembrado em meio ao enredo da X-9 Paulistana. Uma das alas da escola contou com várias Emílias carregando os deliciosos bolinhos de chuva, comida tradicional que sempre estava presente na série infanto-juvenil.

Olha o Cantareira aí, gente!

Quando o assunto é água, o Cantareira não pode ficar de fora. Um dos últimos carros da X-9 trazia uma enorme referência à crise hídrica em uma crítica social. A alegoria contava com prédios sob uma nuvem com São Pedro deitado, além de torneiras vazias. Alas seguintes alertaram sobre a crise e pediram o uso racional da água.

Parabéns!

O último carro da escola fugiu um pouco do tema e fez uma homenagem aos 40 anos da X-9 Paulistana no Carnaval de São Paulo. A agremiação criou até um bolo na alegoria com as velinhas com a idade completada em 2015. Parabéns, X-9!

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Fonte: Terra
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