Mancha Verde leva Carnaval de Pernambuco para São Paulo
A Mancha Verde contou nesta madrugada, no samba-enredo Pernambuco Uma Nação Cultural, as tradições do Estado nordestino. Quinta escola a desfilar no Anhembi, a agremiação da torcida organizada do Palmeiras falou sobre a cultura do Recife e de Olinda, incluindo todo o folclore local, como os ritmos do frevo e maracatu.
Mais uma vez foi de Viviane Araújo o cargo de rainha de bateria, comandada por Vaguinho. Com uma alegoria verde, a modelo deixou à mostra a boa forma para sambar. Namorada do jogador de futebol Radamés, ela admitiu que sofre com o ciúme. "Ele fica perguntando se a roupa está legal, essas coisas", brincou a beldade.
Como de costume no desfile da escola, a arquibancada foi tomada por bandeirinhas verdes e brancas, que representam as cores do Palmeiras. Além disso, os fãs levaram faixas de diversas sub-sedes da torcida, inclusive uma do Japão, lembrando bastante o ambiente dos jogos de futebol.
Cinco mil componentes foram distribuídos em 35 alas e cinco carros alegóricos e ajudaram a desenvolver o enredo do carnavalesco Fernando Dias. Desde os tempos de colônia até sua modernização, Pernambuco é contada pela Mancha como origem de artistas consagrados e pessoas de grande expressão. Fundada em 1995 como bloco carnavalesco da principal torcida organizada palmeirense, a Mancha Verde tornou-se escola de samba somente depois de quatro anos. Em 2000, foi vice-campeã do grupo III, de onde saiu para vencer o grupo II no ano seguinte. Desde então, desfila no grupo especial do Carnaval paulistano.