Na raça, Tom Maior supera quebra de carro e encerra 1º dia

A escola que encerrou o primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo enfrentou um problema sério logo no início de sua apresentação: o carro abre-alas enguiçou e atrapalhou a entrada da agremiação na avenida. Na base da raça, porém, os integrantes não conseguiram improvisar uma solução e concluíram o desfile dentro do tempo regulamentar. 

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Antes da Tom Maior, nenhuma das outras seis escolas haviam apresentado problemas nas alegorias. Na hora de entrar na avenida, porém, o primeiro carro empacou e causou correria na concentração até o veículo começar a andar com maior controle. A comissão de frente só pisou na passarela quando o cronômetro já marcava 9min, enquanto o abre-alas precisou da ajuda de empilhadeiras para se movimentar, depois de 13 minutos. 

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Improvisada uma solução para o problema inicial, a escola levou à avenida o enredo "Foz do Iguaçu: Destino do Mundo - Sinfonia das Águas em Tom Maior", homenageando a cidade paranaense que é um dos principais cartões-postais da América do Sul graças às 275 quedas d'água, localizadas próximas à tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. 

A Tom Maior citou em diversos momentos a importância da água para a cidade, mas não deixou também de exaltar a fauna local, lembrando borboletas, onças-pintadas e quatis em suas alegorias.

O problema inicial comprometeu a evolução da agremiação, que demorou para avançar sobre a passarela - o abre-alas ainda tinha dificuldades para ser conduzido. As alegorias tiveram que  acelerar o passo na avenida, mas a garra e a superação dos integrantes chamando a atenção do público. 

A emoção  escola completou o percurso dentro do tempo regulamentar, fechando o portão do Anhembi com 62 minutos de desfile. Muitos integrantes, emocionados, não contiveram o choro.