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Alceu Valença é atropelado por bicicleta e fratura o braço

15 ago 2013 - 13h02
(atualizado às 13h02)
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<p>Atropelado por uma bicicleta, cantor fraturou a mão e terá que ficar quatro semanas sem tocar violão</p>
Atropelado por uma bicicleta, cantor fraturou a mão e terá que ficar quatro semanas sem tocar violão
Foto: Facebook / Reprodução

Durante uma caminhada no Leblon, no Rio de Janeiro, Alceu Valença foi atropelado por um ciclista e acabou fraturando a mão esquerda. O cantor contou como tudo aconteceu em um relato em seu Facebook, nesta quinta-feira (15).

“Sigo em frente e olho para os lados antes de atravessar a pista. No lado esquerdo, carros retidos diante do sinal fechado. Olho para o outro lado, não vejo ninguém. Coloco o pé na ciclovia e, num susto, vejo aproximar-se de mim o vulto de um ciclista todo vestido de preto, numa velocidade inacreditável. Joguei o corpo para trás, mas senti que o guidon se chocara contra minha mão esquerda. Urrei de dor.”, escreveu ele.

Alceu terá que ficar quatro semanas sem tocar violão, e teve que adiar seu show acústico, que estava marcado no final do mês no Teatro Oi Casagrande. A apresentação agora será em 17 de setembro.

Recentemente a atriz Beatriz Segall também se feriu em uma rua no Rio. Ela andava em direção à Casa da Gávea, no Rio de Janeiro, para assistir uma peça, quando tropeçou em uma pedra solta na calçada e caiu de cara no chão.

A atriz de 86 ano ficou com um grande hematoma no rosto e passou por tratamentos com remédios.

Leia na íntegra o relato do cantor Alceu Valença sobre o ocorrido:

“Adoro andar de bicicleta. Mas neste dia deixei minha eguinha na garagem e resolvi caminhar da minha casa, no Leblon, até o Arpoador e voltar. Enquanto retornava pelo calçadão, ia cantarolando as belezas do Rio: “Eu te procuro no Leblon, Copacabana / vejo velas de umbanda / um buquê jogado ao mar”. 

Ao passar em frente ao Posto 9, cantei: “Andar andar / nas ruas do Rio de Janeiro / dezembro abril / a todo mundo eu dou psiu / perguntando por meu bem /ainda resta um assobio / um desejo, nada além”. 

Ao me aproximar do Jardim de Alah, lembrei de uma canção que compus há muitos anos, logo que cheguei na Cidade Maravilhosa: “Era verão na cidade de São Sebastião / do meu Rio de Janeiro / fevereiro se rendia / se entregando por inteiro / seu azul seu mormaço a março que é mês do desejo..”.

Parei numa barraca de coco e fiquei contemplando o pôr-do-sol dourado e divino que desmaiava junto ao Morro Dois Irmãos. O sol caiu lentamente enquanto a lua surgia no céu. Em silêncio, quando somente as imagens sem música povoavam a minha mente, caminhei até o final do Leblon. Passei por manifestantes acampados que protestavam contra Cabral. 

Sigo em frente e olho para os lados antes de atravessar a pista. No lado esquerdo, carros retidos diante do sinal fechado. Olho para o outro lado, não vejo ninguém. Coloco o pé na ciclovia e, num susto, vejo aproximar-se de mim o vulto de um ciclista todo vestido de preto, numa velocidade inacreditável. Joguei o corpo para trás, mas senti que o guidon se chocara contra minha mão esquerda. Urrei de dor.

Ainda tive tempo de escutar alguém que passava gritar para o desastrado ciclista: “Filho-da-Puta!”, enquanto o sujeito desaparecia a toda velocidade pela infinita ciclovia. Não havia mais som ou imagem. Fui direto para uma clínica e obtive o diagnóstico: fratura na mão esquerda, quatro semanas sem tocar violão. Tive de adiar meu show acústico no Teatro Oi Casagrande, que estava marcado para o fim do mês (e passou para o dia 17 de setembro).

No dia seguinte, desafiando a mim mesmo, saio para caminhar com um braço imobilizado e pendurado na tipoia. Muitos param para me perguntar o que acontecera com minha mão e relato pacientemente o ocorrido. Um gari da prefeitura se aproxima, cantando “Anunciação”. Quando explico o acidente, o gari resume, com sabedoria: “ciclovia não é pista de corrida”. Andar, andar nas ruas do Rio. Desviando dos buracos nas calçadas de pedrinhas portuguesas e de ciclistas inconsequentes. O direito de um termina quando começa o do outro.”

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Fonte: Terra
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