Ator Ângelo Antônio faz sucesso nos cinemas
Desde 2005, quando fez Seu Francisco, em
Dois Filhos de Francisco, até agora, quando pode ser visto no cinema como Chico Xavier jovem, no filme sobre o médium, Ângelo Antônio foi visto por mais de oito milhões de pessoas. Traduzindo esse número em pipocas, dá para elegê-lo a nova majestade das salas de cinemas. Em cartaz também em
Sonhos Roubados, ele filma
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Não se Pode Viver Sem Amore
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"A vida te coloca as surpresas, coisas mágicas e maravilhosas", festeja o ator, de 45 anos, que exibiu Não se Pode Viver Sem Amor no Cine PE, em Recife, e observou na praia de Boa Viagem seu crescente sucesso. "É incrível como as pessoas têm visto. Na praia, o vendedor falou comigo sobre Chico Xavier. Com Dois Filhos, muita gente me disse que tinha ido pela primeira vez ao cinema", conta. Assédio que ele não experimentava desde sua atuação como Beija-Flor, em O Dono do Mundo (1991).
Foto: Daniela NaderEm novelas como Suave Veneno (1999), O Cravo e Rosa (2001), Páginas da Vida (2006), Duas Caras (2007) e Cama de Gato (2009), Ângelo fez sempre o coadjuvante. "Um personagem marcante acontece. Não tem como planejar. Sigo no meu caminho, esperando bons trabalhos. E acho que têm aparecido só coisas bacanas, independentemente de terem sido mais fortes ou não", diz ele, sem se preocupar com a ideia de ser protagonista. "Os personagens escolhem a gente. Isso é velho, mas acontece quando tem que acontecer", completa.
O ditado acompanhado de um semblante pacífico é a cara de Ângelo, que reconhece estar numa fase extraordinária por viver o médium Chico Xavier, o pajé Mundico, no longa Amazônia Caruana e um professor universitário em Não se Pode Viver Sem Amor. "Sinto-me entrando no caminho mágico. Quero falar das coisas de modo menos racional", conta.
O que não impede o ator de explorar seus instintos animais quando preciso. Ângelo vai encarnar um marido violento no docudrama Amor?, de João Jardim. "Gravo o depoimento de um cara que chega ao limite da violência, que agride a mulher, mas que tem um pensamento elevado", adianta. Com 2 milhões e 890 mil espectadores até o último fim de semana, Chico Xavier é, para o ator, um caso de sucesso que está acima das boas atuações. "O Chico é que é um sucesso. As pessoas que o conheceram têm saudade. Quem não conheceu queria conhecer. Quando acaba o filme, todos ficam olhando as imagens dele, esse carisma transcendeu a morte ", observa.