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Atriz Cleyde Yáconis morre aos 89 anos em São Paulo

15 abr 2013 - 21h18
(atualizado em 1/12/2013 às 17h01)
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Cleyde Yáconis estava internada desde outubro de 2012
Cleyde Yáconis estava internada desde outubro de 2012
Foto: TV Globo / Divulgação

A atriz Cleyde Yáconis morreu nesta segunda-feira (15), em São Paulo, aos 89 anos, informou a assessoria de imprensa do Hospital Sírio Libanês, onde ela estava internada desde outubro do ano passado, quando teve uma isquemia.

O corpo de Cleyde, que foi casada ao longo de onze anos com o também ator Stênio Garcia - entre 1958 e 1969 -, será velado na terça-feira (16) no distrito de Jordanésia, em Cajamar (SP), onde também ocorrerá o sepultamento. O hospital não divulgou a causa da morte.

Nascida em Pirassununga, no dia 14 de novembro de 1923, Cleyde teve uma infância pobre, principalmente depois dos 4 anos de idade, quando seu pai abandonou a família. 

Em 1950, no entanto, seu destino começou a ser traçado, quando a irmã Cacilda Becker, já bastante conhecida nas artes, a levou ao teatro, onde teve uma das carreiras mais prolíficas da área no Brasil.

Apesar de ter começado como roupeira no Teatro Brasileiro de Comédia e de nunca ter tido a intenção de seguir carreira na dramaturgia, Cleyde logo migrou para os palcos e, talentosa, foi reconhecida por seu trabalho em Ralé, de Maximo Gorki, logo no ano seguinte de seu debut nas artes, em 1951, quando recebeu prêmio da APCT (Associação Paulista de Críticos Teatrais) de atriz revelação do teatro.

Desde então, atuou em dezenas de montagens em São Paulo e no Rio de Janeiro, como Santo e a Porca, Vereda da Salvação, Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come, A Rainha do Rádio, Édipo Rei e Assim É Se lhe Parece.

Logo começou a também atuar no cinema, onde estreou em 1954, no longa na Senda do Crime, de Flamínio Bollini Cerri. Ainda atuou em A Madona do Cedro (1968), Parada 88 - o Limite de Alerta (1977), Dora Doralina (1982), Jogo Duro (1985) e no curta-metragem Célia e Rosita (2000). 

Mas, a exemplo de muitos de seus pares no teatro, foi graças à televisão que se tornou um nome nacionalmente conhecido. Seu primeiro trabalho nas telinhas foi em 1966, na novela O Amor tem Cara de Mulher, exibida pela TV Tupi. 

No total, atuou em mais de três dezenas de telenovelas exibidas em todos os principais canais da televisão brasileira, entre elas Éramos Seis (1967), Mulheres de Areia (1973), Rainha da Sucata (1990), Vamp (1991) e Torre de Babel (1998).

O último trabalho da atriz foi na pele de Brígida Gouveia, na novela Passione, da TV Globo.

Casada apenas uma vez, com o ator Stênio Garcia, Cleyde Yáconis nunca teve filhos.

Fonte: Terra
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