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Boni sobre Wilker: "era tão chato, que chamei para fazer TV"

5 abr 2014 - 17h06
(atualizado às 17h12)
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José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni
José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni
Foto: AgNews

Em conversa ao vivo, durante uma edição especial do Jornal do Terra sobre a morte de José Wilker, neste sábado (5), José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni falou sobre sua amizade com o ator.  "Conheci o Zé quando ele ainda era locutor de rádio. Tinha uma visão crítica da televisão. Ele sentava comigo e criticava o nosso trabalho na TV. Era tão chato, que eu o chamei para trabalhar na TV, para fazer o Bandeira 2. Ele tinha muita inteligência, muito humor. No paralelo que ele fazia, a televisão sempre perdia", contou.

"Ele era fascinante, estava sempre informado e sabia sobre tudo. Era um pouco, aparentemente durão, mas era um coração mole. Era um ser humano especial.  Não sabia de nenhum problema de saúde. Nós mantínhamos contatos, tinhamos encontros muito efusivos e festivos, mas fui surpreendido com essa morte súbita do Wilker", afirmou.

Boni sobre Wilker: "era tão chato que chamei para fazer TV":

Cacá Diegues, produtor e cineasta, também falou sobre seus encontros com José Wilker no cinema.  "Ele era muito engraçado, tinha uma ironia. A gente se divertia. Ele era um trabalhador extraordinário, fazia tudo ao mesmo tempo", lembrou.

"Fui eu quem sugeri ele dirigir o Giovanni Improtta. Ele queria que eu dirigisse. Eu sabia que o Wilker tinha muito conhecimento de cinema. Ele estava só esperando uma oportinidade de dirigir. Ele conhecia cinema de cabeça para baixo. Não era nenhuma novidade. Era um profissional extraordinário", afirmou o diretor, em referência ao filme, que contava a história do personagem de Senhora do Destino, novela de Aguinaldo Silva.

O diretor de teatro Cacá Rosset também conversou com o Terra sobre as várias facetas do astro da TV Globo. "Fiquei chocadíssimo. Uma morte prematura, um talento extraordinário. Ele era um grande diretor de teatro e tv, um grande ator. Escrevia sobre cinema, era cultíssimo. É uma perda para a cultura brasileira. Realmente, é um dia muito triste. Com 66 anos de idade, teria muito o que apresentar, o que oferecer em termos da sua multiplicidade", opinou.

Ludmila Dayer, que fez par romântico com Wilker em Senhora do Destino, relembrou a simplicidade e generosidade do ator.  "Acordei hoje com a notícia. Até agora é muito difícil falar. Foi uma honra muito grande trabalhar com o Wilker. Generoso, profissional. Foi um ano convivendo ao lado dele. Tenho as lembranças, nosso núcleo era uma família na novela e na vida real. Foi muito especial", contou a atriz, que atualmente mora nos Estados Unidos.

Fonte: Terra
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