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"Dá medo, mas comprei a briga", diz Gianecchini sobre câncer

17 dez 2012 - 12h07
(atualizado às 12h07)
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Durante participação no Encontro com Fátima Bernardes, da Globo, na manhã desta segunda-feira (17), Reynaldo Gianecchini falou sobre o lançamento de sua biografia, Giane - Vida, arte e luta, do autor Guilherme Fiuza, e relembrou o câncer no sistema linfático, contra o qual lutou em 2011. "Dá muito medo, mas eu tentei pensar diferente. Eu comprei a briga, encarei como um desafio e como uma novela que em seis meses você tem que se dedicar àquele trabalho, nesse caso, trabalho de cura", falou o ator.

O ator Reynaldo Gianecchini também falou sobre o lançamento de sua biografia, 'Giane'
O ator Reynaldo Gianecchini também falou sobre o lançamento de sua biografia, 'Giane'
Foto: Edson Lopes Jr. / AgNews

Questionado pela apresentadora sobre o choque ao descobrir a doença, ele disse: "câncer não tem perfil, não tem como saber e nem imaginar o motivo. Mas eu tive essa notícia e encarei, levantei a cabeça. Faz tempo que eu adotei essa postura na minha vida de lidar com o que a gente tem e não pensar no que poderia ser. E hoje, depois que passou, eu vejo que foi um processo muito bonito".

Apesar de se considerar uma pessoa reservada, Gianecchini contou que aceitou fazer a biografia por causa de Fiuza. "Quando ele me propôs, eu percebi que o grande lance era me comunicar. Ele conta de uma forma tão bacana, ligando as coisas, que parece poesia. Isso me motivou, porque eu não queria que fosse um livro de auto-ajuda".

"Mesmo com toda a divulgação do processo, ninguém tinha noção da gravidade. Era um caso considerado a raridade da raridade. Mas, não tive desespero, tive uma calma que eu desconhecia. Claro que automaticamente você vai para uma análise da sua vida, nada mais faz sentido e você começa a olhar a vida e se perguntar por quê, onde e como. Não é possível que alguém passe por isso e não aprenda", completou.

Giane ainda lembrou a morte de seu pai, em outubro de 2011, também de câncer. "O processo do meu pai foi muito lindo. Primeiro porque eu larguei tudo e fui ficar com ele no interior. Eu queria que fosse intenso, de verdade, e com muito amor. De certa forma, quando eu soube da minha doença, eu já estava lidando com a questão da morte. E a morte do meu pai serviu como a cura da nossa relação de vida, porque sempre existiu amor, mas não existia um canal para esse amor", finalizou.

Fonte: Terra
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