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Integrante da banda Pussy Riot é levada a hospital após greve de fome

28 mai 2013 - 17h28
(atualizado às 21h16)
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<p>Maria Alyokhina se declarou em greve de fome em protesto por não poder ir à audiência judicial sobre a concessão da liberdade condicional</p>
Maria Alyokhina se declarou em greve de fome em protesto por não poder ir à audiência judicial sobre a concessão da liberdade condicional
Foto: AP

Uma integrante do grupo de punk russo Pussy Riot que iniciou greve de fome na prisão na semana passada foi hospitalizada nesta terça-feira (28), disse o marido de uma outra integrante da banda.

Maria Alyokhina, 24 anos, e duas outras integrantes da banda foram condenadas a dois anos de prisão, depois que elas invadiram a principal catedral de Moscou  em 2012 e proferiram cantos contra o presidente Vladimir Putin.

"Hoje a administração penitenciária decidiu colocá-la no hospital, após greve de fome de uma semana", afirmou o marido da também detida Nadezhda Tolokonnikova, Pyotr Verzilov, que está na cidade de Berezniki, a mais de mil quilômetros a nordeste de Moscou, onde está a prisão.

Ele disse que ela estava bem e que só recebeu tratamento depois que as autoridades prisionais esvaziaram uma ala inteira do hospital da prisão.

A prisão confirmou que ela havia sido levada para o hospital: "sua pressão sanguínea caiu e ela recebeu as injeções necessárias", disse a assessoria de imprensa da prisão, segundo a agência Itar Tass.

Verzilov afirmou que Maria Alyokhina tomou apenas água desde o dia de sua audiência de liberdade condicional, na semana passada, quando lhe foi negada a permissão para ir ao tribunal e ela teve acesso apenas através de videoconferência. A liberdade condicional foi negada.

Alyokhina e suas duas companheiras de banda foram condenadas por vandalismo motivado por ódio religioso em agosto do ano passado, após um julgamento visto pelos opositores de Putin como parte de uma repressão à dissidência durante um terceiro mandato dele no poder, iniciado em maio de 2012.

A terceira mulher presa, Yekaterina Samutsevich, foi libertada em outubro passado, quando um juiz suspendeu sua sentença em recurso.

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