M. Jackson insistia que Propofol era seguro, diz testemunha
25 out2011 - 16h46
(atualizado às 16h48)
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Cherilyn Lee, enfermeira que cuidava do cantor Michael Jackson, deu um depoimento confuso e cheio de pausas no julgamento do médico do cantor, Conrad Murray, nesta terça-feira (25). Ela afirmou que Michael insistia que o medicamento que o teria matado - Propofol - era seguro, apesar de suas advertências sobre os efeitos colaterais.
Logo no começo, a testemunha pareceu nervosa e, por duas vezes, pediu para que fizessem um recesso para que ela pudesse descansar.
Lee comentou a insistência de Michael para que fosse medicado com Propofol - medicamento que, na época, ela desconhecia -, e que o cantor reclamava constantemente que não conseguia dormir.
A enfermeira também afirmou que se informou mais sobre o medicamento e descobriu que o indutor de sono era usado em cirurgias. Ao saber dos efeitos colaterais, se preocupou com o músico, mas Michael tentava convencê-la que era seguro.
"Um dos sintomas era perda de memória, e sabia que estava trabalhando com um ótimo artista, então fiquei com medo de ele esquecer as falas. Mas ele disse que isso não aconteceria", disse a enfermeira.
Corpo de Michael Jackson filmado pela rede de televisão ABC foi exibido no julgamento de Michael Jackson
Foto: Reprodução
Joe Jackson, pai de Michael, chega ao tribunal de Los Angeles onde Dr. Conrad Murray está sendo julgado nesta terça-feira (27)
Foto: Reuters
A matriarca da família, Katherine Jackson, chega à corte sob forte segurança
Foto: Reuters
Lotoya, a mais velha dos irmãos jackson, também participa do julgamento
Foto: Reuters
Os irmãos Randy e Janet Jackson
Foto: AFP
O julgamento de Conrad Murray acontece nesta terça-feira (27)
Foto: Reuters
Fã segura camiseta com a mensagem "Dr.Morte. Justiça para Michael"
Foto: Reuters
Vários fãs protestaram em frente à Suprema Corte de Los Angeles, nos Estados Unidos, onde acontece o julgamento do Dr. Conrad Murray, acusado de matar Michael Jackson
Foto: Reuters
Cartazes dizem que "médicos são para curar, não para matar" e afirmam que "primeiro Murray tirou o dinheiro de Michael, depois sua vida"
Foto: Reuters
Os pais de Michael Jackson, Joe e Katherine, na chegada ao julgamento realizado nesta terça-feira (27)
Foto: AFP
A irmã de Michael, Janet, na chegada ao tribunal
Foto: AFP
A mãe do astro, Katherine Jackson, chegando ao julgamento do médico Conrad Murray, em Los Angeles
Foto: AFP
Médico foi acusado de ter sido negligente ao medicar doses exageradas de Propofol ao cantor
Foto: AFP
O médico Conrad Murray durante julgamento que tenta condená-lo por ter sido responsável pela morte do astro pop
Foto: AFP
O promotor David Walgren, que acusou Conrad Murray de negligência, durante o julgamento do médico em Los Angeles
Foto: AFP
O irmão do rei do pop, Randy, na chegada ao tribunal em Los Angeles
Foto: AFP
Membros da imprensa estiveram em peso no tribunal para cobrir a entrada e saída dos familiares do cantor e de Conrad Murray, médico acusado de matá-lo