Médico de M. Jackson não mencionou Propofol, diz paramédico
Richard Seneff, chefe de bombeiros que atendeu Michael Jackson em sua casa, disse nesta sexta-feira (30) que Dr. Murray não mencionou que havia dado ao cantor Propofol no momento do resgate. O paramédico foi a terceira testemunha a depor no quarto dia de julgamento do médico.
"Em nenhum momento ele disse a palavra Propofol", disse Seneff. "Quando chegamos, perguntei se ele havia medicado o paciente. Ele não respondeu. Na segunda vez, ele disse que deu Lorazepam, um remédio para dormir".
O paramédico ainda contou que perguntou ao médico quanto tempo o cantor estava naquele estado e o médico respondeu que ligou para o resgate imediatamente ao ocorrido.
Ele também explicou à promotoria os procedimentos de reanimação feitos no cantor. "Nós fizemos massagem cardíaca, usamos o reanimador manual e o eletrocardiograma. Em nenhum momento ele tinha pulso", contou.
Na ação, Seneff disse que Dr. Murray pediu para os paramédicos fazerem um acesso venoso do pescoço até o coração de Michael Jackson e aplicar magnésio. "Nós não sabíamos fazer esse procedimento e não tínhamos o magnésio", disse.
Depois de tentar reanimar o cantor por alguns minutos, o paramédico disse que ligou para o hospital e recebeu a ordem de confirmar o óbito do paciente. Michael Jackson morreu às 12h57 do dia 25 de junho de 2009.