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Michael Jackson foi assassinado, diz IML

28 ago 2009 - 16h26
(atualizado às 22h01)
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O Instituto Médico Legal de Los Angeles disse oficialmente nesta sexta-feira (28) que considera a morte de Michael Jackson um homicídio devido à intoxicação aguda do medicamento Propofol e outras condições. Essa informaçâo já havia circulado no início da semana, quando o parecer do médico legista do IML de Los Angeles veio à tona por causa do teor do mandado de busca, expedido para investigar os escritórios do médico do cantor, Conrad Murray, em Houston.

Em comunicado, o IML declarou que o Propofol, um poderoso anestésico, e o sedativo Lorazepam foram as principais substâncias responsáveis pela morte de Jackson. Outras drogas detectadas em seu sistema foram Midazolam, Diazepam, Lidocaína e Efedrina.

Após receber a notícia, a família enviou um comunicado em que disse: "A família Jackson mais uma vez gostaria de elogiar as ações do juiz e dos policiais e aguarda ansiosamente o dia em que a justiça acontecerá."

Versão do médico

Conrad Murray, médico de Jackson, disse aos policiais que estava constantemente monitorando o rei do pop durante a manhã e que lhe deu Propofol por volta das 10h40. Segundo Murray, ele deixou o cantor sozinho por cerca de dois minutos para ir ao banheiro e quando voltou Jackson não estava mais respirando.

O depoimento de Murray contradiz algumas evidências. A polícia obteve gravações telefônicas que revelaram que o médico ficou 47 minutos ao telefone, em três ligações, iniciadas às 11h18. Murray teria notado que Jackson parou de respirar só às 11h.

Por causa dessas informações, a polícia de Los Angeles passou a tratar o caso de Michael Jackson como homicídio.

O que é Propofol?

Propofol é uma droga potente, também chamada de Diprivan, que é administrado por médicos por via intravenosa e é usado para sedar os pacientes.

Em entrevista ao site MTV.com, o Dr. John F. Dombrowski explicou que a droga é tão poderosa que é necessário ter um médico fazendo o monitoramento durante todo o tempo para que o paciente possa ser salvo se alguma reação negativa acontecer. Este é um dos motivos pelos quais o medicamento só deve ser ministrado em hospitais. "Este anestésico nunca é usado fora de uma clínica médica e nunca é usado como sonífero", disse Dombrowski.

Em documentos divulgados pela polícia no início desta semana, Conrad Murray teria dito que Michael Jackson pediu o anéstesico para conseguir dormir.

Adeus ao rei do pop
Michael Jackson sofreu uma parada cardíaca no dia 25 de junho. O músico chegou a ser conduzido ao UCLA Medical Center, em Los Angeles, mas foi declarado morto às 14h26 (18h26 em Brasília).

Morte de Michael foi homicídio, conclui IML:
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