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Juiz nega fiança a médico condenado por morte de M. Jackson

24 fev 2012 - 20h17
(atualizado às 20h23)
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Conrah Murray, médico condenado pela morte de Michael Jackson, deve permanecer preso enquanto recorre da sentença porque corre o risco de fugir se for liberado sob fiança, determinou um juiz de Los Angeles nesta sexta-feira (24).

O juiz Michael Pastor, da Corte Superior de Los Angeles, rejeitou o pedido de Murray para ser liberado até que sua apelação à condenação por homicídio culposo pela morte do cantor seja julgada.

Pastor disse nesta sexta-feira que acreditava que Murray, que nasceu em Grenada e trabalhava em Las Vegas e Texas antes de ser contratado para cuidar de Jackson em 2009, poderia fugir se libertado.

Murray, de 59 anos, começou a cumprir a pena de quatro anos de prisão em novembro do ano passado, depois de ser condenado por um júri pela morte involuntária do cantor de Thriller.

O médico admitiu ter dado sedativos a Jackson e uma dose do poderoso anestésico propofol para ajudá-lo a dormir na manhã do dia em que morreu, 25 de junho de 2009, mas Murray negou negligência criminosa.

Murray, que não estava presente na audiência desta sexta-feira, entrou com pedido de fiança, prisão domiciliar ou monitoramento eletrônico enquanto aguarda o julgamento de sua apelação, o que poderá levar, de acordo com o médico, mais de um ano para acontecer.

Mas promotores argumentaram que ele poderia fugir da Califórnia, que era um perigo à comunidade e que não demonstrou remorso por sua parte na morte de Jackson.

Conrad Murray teve pedido de liberdade negado; juiz acredita que médico possa fugir
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Foto: Getty Images
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