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Morre no Rio de Janeiro o escritor João Ubaldo Ribeiro

18 jul 2014 - 07h30
(atualizado às 17h37)
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<p>João Ubaldo Ribeiro </p>
João Ubaldo Ribeiro
Foto: Walter Craveiro / Divulgação

Morreu na madrugada desta sexta-feira (18), no Rio de Janeiro, o escritor João Ubaldo Ribeiro. O autor de O Sorriso do Lagarto, 73 anos, teve uma embolia pulmonar e morreu em sua casa, no bairro do Leblon. O velório será realizado na Academia Brasileira de Letras e estava inicialmente marcadao para as 10h, mas foi transferido para as 13h. Já o enterro será realizado no Cemitério São João Batista, no Botafogo, neste sábado (19), a partir das 10h.

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O escritor era o sétimo ocupante da cadeira número 34 da Academia Brasileira de Letras. Ele foi eleito em 7 de outubro de 1993, na sucessão de Carlos Castello Branco.

"Momento triste", diz ABL sobre João Ubaldo Ribeiro:

João Ubaldo nasceu em Itaparica, na Bahia, no dia 23 de janeiro de 1941, filho do advogado Manuel Ribeiro e de Maria Filipa Osório Pimentel. Em 1957, começou a trabalhar como repórter no Jornal da Bahia e, posteriormente, na Tribuna da Bahia, no qual foi editor-chefe. Com Glauber Rocha, editou revistas e jornais culturais, participando do movimento estudantil em 1958. Formou-se em Direito e fez pós-graduação em Administração Pública, mas nunca exerceu a profissão.

Em 1963, escreveu seu primeiro romance, Setembro Não Faz Sentido. Em 1971, lançou o romance Sargento Getúlio, que lhe rendeu o Prêmio Jabuti, na categoria Revelação de Autor, no ano seguinte. Em 1982, iniciou o romance Viva o Povo Brasileiro, que receberia o Prêmio Jabuti na categoria Romance e o Golfinho de Ouro, do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Em 1983, estreou na literaura infanto-juvenil, com Vida e Paixão de Pandonar, o cruel. Em 1989, lançou O Sorriso do Lagarto. 

João Ubaldo Ribeiro teve diversas de suas obras adaptadas para o cinema e a televisão. Sargento Getúlio virou um filme de Hermano Penna, com Lima Duarte como protagonista, e O Sorriso do Lagarto foi uma minissérie da TV Globo, em 1991, entre muitas outras obras.

Na vida pessoal, deixa os filhos Emília, Manuela, Bento e Francisca.

Romances

Setembro não tem sentido (1968)

Sargento Getúlio (1971)

Vila Real (1979)

Viva o povo brasileiro (1984)

O sorriso do lagarto (1989)

O feitiço da Ilha do Pavão (1997)

A Casa dos Budas Ditosos (1999)

Miséria e grandeza do amor de Benedita (2000)

Diário do Farol (2002)

O Albatroz Azul10 (2009)

Contos

Vencecavalo e o outro povo (1974)

Livro de histórias (1981)

Crônicas

Sempre aos domingos (1988)

Um brasileiro em Berlim (1995)

Arte e ciência de roubar galinhas (1999)

O Conselheiro Come (2000)

A gente se acostuma a tudo (2006)

O Rei da Noite (2008)

Livros infantis

Vida e paixão de Pandonar, o cruel (1983)

A vingança de Charles Tiburone (1990)

Dez bons conselhos de meu pai (2011)

Fonte: Terra
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