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"Fumar não é inteligente", diz Herson Capri após câncer no pulmão

31 jan 2012 - 20h00
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Depois de fumar por quase 30anos, Herson Capri contou à revista Trip de fevereiro sobre a batalha que travou com o câncer de pulmão em 1999. O ator foi também garoto propaganda do comercial dos cigarros Continental nos anos 1970.

"O que me atraía era o ato de fumar. O gesto era transgressor, significava não ser normal, ser mais velho, imitar os galãs do cinema". Hoje, Capri tem outra opinião sobre o vício: "fumar não é inteligente, assim como todos os vícios ligados a alguma droga. Você prejudica sua saúde, sua vida social. É sem sentido. É realmente feito para o lucro de uma indústria, disso não há dúvida".

Sobre a proposta do comercial da marca Continetal, ele contou que foi iludido pela proposta. "Li o roteiro fiquei encantado, porque era um filme completo, com início, meio e fim. E eu nunca tinha feito um filme! Achei que era minha chance. Eu fumava, não tinha nenhuma preocupação em fazer propaganda de cigarro, em ser politicamente correto".

Mas, depois de fumar por quase três décadas, disse que descobriu o câncer. "Apareceu exatamente no ano em que parei, mas só fui descobrir depois. Talvez por intuição. Acredito mais em intuição do que em premonição ou destino".

"Acho que posso colaborar expondo minha experiência. Só não vou pegar uma bandeira, porque respeito muito a liberdade individual. Detesto ex-fumante chato. Se perguntarem o que acho, eu respondo, mas só isso".

"O que me atraía era o ato de fumar. O gesto era transgressor", disse Herson Capri à Trip
"O que me atraía era o ato de fumar. O gesto era transgressor", disse Herson Capri à Trip
Foto: Felipe Gaspar/ Revista Trip / Divulgação
Fonte: Terra
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