Príncipe Charles e Camilla prestigiam homenagem a Dickens
O príncipe Charles, ao lado da esposa Camilla, participou nesta terça-feira (7) de grande parte das homenagens relacionadas ao bicentenário de nascimento de Charles Dickens, o escritor mais popular e expressivo da Inglaterra victoriana.
Charles e Camilla depositaram uma coroa de flores sobre o túmulo do autor, no Canto dos Poetas da Abadia de Westminster, em Londres, onde foi realizada uma missa. Além de personalidades britânicas, a cerimônia também contou com parentes do escritor, nascido no dia 7 de fevereiro de 1812.
Durante a missa, que o príncipe e a duquesa da Cornualha acompanharam na primeira fila, alguns trechos da obra de Dickens foram lidos pelo seu próprio tataraneto Mark, pelo ator Ralph Fiennes e pela biógrafa Claire Tomalin, autora de Charles Dickens: A Life, lançada pela editora Penguin.
Como parte das celebrações, Charles e Camilla também visitaram o museu de Charles Dickens, que foi inaugurado em 1925 na casa onde o romancista viveu com sua esposa Catherine Hogarth entre os anos de 1837 a 1839 e onde nasceram três de seus dez filhos.
Além da missa em Westminster, outra cerimônia religiosa foi celebrada na cidade Portsmouth, no sul da Inglaterra, onde nasceu o autor de Casa Desolada.
Realizada na igreja de Saint Mary, a missa contou com participação de outro biógrafo de Dickens, Simon Cullow, que leu alguns trechos de David Copperfield, o romance mais autobiográfico do escritor, enquanto a popular atriz Sheila Hancock escolheu Oliver Twist.
Paralelamente, 24 países do mundo, incluindo China, Albânia e Paquistão, participam de uma maratona de leitura de 24 horas de obras de Dickens, que pode ser acompanhada no Twitter do British Council, organismo de difusão da língua e cultura do Reino Unido no exterior.
Além das homenagens citadas, nesta terça-feira o site da Google também presta uma homenagem ao escritor com um logo que lembra a cidade de Londres do século XIX.
Em Londres, espécie de musa literária de Dickens, a celebração do bicentenário do nascimento do escritor foi marcada por inúmeros atos, desde exposições, como as do Museu de Londres e a da Biblioteca Britânica, até a reedição de todas suas obras pela editora Penguim.