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Propofol dado por Dr. Murray não deveria ter matado MJ, diz médico

27 out 2011 - 21h32
(atualizado às 21h33)
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Dr. Paul White, especialista em propofol escalado pelos advogados de Dr. Murray, disse que a dose do anestésico dado pelo médico a Michael Jackson não deveria ter matado o cantor. Ele foi o segundo a depor nesta quinta-feira (27) na Corte de Los Angeles.

O médico, que é a última testemunha da defesa, também contou que ele nunca concluiu que o astro pop morreu ingerindo propofol. Isso foi apenas uma sugestão.

Explicando sobre seus estudos sobre o anestésico, Dr. White disse que descobriu vantagens em medicar pacientes com Midazolam momentos antes de aplicar Propofol. Ele também contou que achou interessante o artigo sobre o uso da droga para tratar da insônia.

O primeiro a testemunhar no julgamento do médico de Michael Jackson foi o especialista em dependência química, Dr. Robert Waldman. Ele disse que o cantor usou grandes quantidade de Demerol durante suas visitas ao dermatologista Dr. Arnold Klein.

Waldman contou que o astro pop era fisicamente dependente no analgésico. Com o depoimento do médico, a defesa de Dr. Murray quer provar que Michael Jackson era viciado em anestésicos e faria de tudo para conseguir mais doses, inclusive se automedicar.

O advogado Ed Chernoff apresentou no julgamento registros médicos de Dr. Klein que mostram que cada vez que o cantor ia ao seu consultório para sessões de botox e outros cuidados de pele, ele recebia uma dose de Demerol.

Em março de 2009, Michael Jackson recebia doses de 200 mg do analgésico por visita. Em maio elas aumentaram para 300 mg. Waldman disse que perto de sua morte, em junho, o cantor poderia estar sofrendo de insônia como sintomas de abstinência da droga.

Especialista em Propofol diz que dose dada por Dr. Conrad Murray não deveria ter matado Michael Jackson
Especialista em Propofol diz que dose dada por Dr. Conrad Murray não deveria ter matado Michael Jackson
Foto: Reuters
Fonte: Terra
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