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Propofol é seguro se usado corretamente, diz especialista a júri

19 out 2011 - 17h58
(atualizado às 18h51)
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Um especialista no medicamento propofol disse na quarta-feira (19), no julgamento do médico de Michael Jackson que é preciso esclarecer à opinião pública que esse anestésico, que levou à morte do cantor em 2009, é seguro se usado em condições corretas.

O propofol normalmente é usado para sedar pacientes antes de cirurgias, e não como sonífero - o que levou à morte de Jackson. O médico Steven Shafer, considerado um dos principais pesquisadores do propofol, disse que por causa desse incidente o anestésico passou a ser visto com desconfiança. Segundo ele, trata-se de uma "droga excepcional".

Shafer deve ser a última testemunha da acusação no julgamento do médico Conrad Murray por homicídio culposo, que foi retomado em Los Angeles após uma pausa de cinco dias.

Murray admite ter dado propofol a Jackson, mas se diz inocente da acusação de homicídio, e sua defesa alega que o cantor causou a própria morte ao reforçar a dose do anestésico quando seu médico particular deixou o quarto. A promotoria afirma que Murray foi negligente nos cuidados com Jackson.

Shafer, professor da Universidade Columbia, disse que todos os dias há pacientes lhe perguntando se ele vai usar "a droga que matou Michael Jackson".

"O que aconteceu nesse caso não tem nada a ver com a experiência (dos pacientes) quando consultam um médico para um procedimento", disse Shafer.

A defesa deve iniciar suas alegações na sexta-feira.

Especialista no medicamento propofol disse no julgamento do médico de Michael Jackson que é preciso esclarecer à opinião pública sobre esse anestésico
Especialista no medicamento propofol disse no julgamento do médico de Michael Jackson que é preciso esclarecer à opinião pública sobre esse anestésico
Foto: Reuters
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