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Rita Moreno afirma que quis fazer ciúmes em Marlon Brando com Elvis Presley

21 jul 2013 - 19h46
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A atriz e cantora porto-riquenha Rita Moreno (Amor, Sublime Amor - 1961), promoveu neste domingo seu novo livro de memórias, no qual lembra como, durante sua conturbada relação com Marlon Branco, tratou de fazer ciúmes com Elvis Presley.

Rita, de 81 anos, foi a oradora principal de um almoço em um salão lotado no marco da conferência anual do Conselho Nacional da Raça (NCLR) em Nova Orleans, Louisiana, em discurso que salpicou com seu característico humor e lembranças de dor e triunfo nos EUA.

"Gastei valiosos anos da minha vida buscando um pai e me permiti amar alguém que não estava implicado emocionalmente. Em outras palavras, busquei o amor no lugar errado, e um desses lugares foi Marlon Brando", disse Moreno.

Sua relação com o ator foi "uma obsessão de oito anos que quase me custou a vida antes de conseguir a ajuda profissional que necessitava", resumiu a atriz, que se lançou ao estrelato com sua interpretação de Anita no musical "Amor, Sublime Amor".

Em seu novo livro de memórias, afirmou, relata a lembrança de como tentou fazer ciúmes em Brando ao sair com Presley.

"Assim que funcionou, Brando ficou furioso. Eu tinha encontrado roupa de outra mulher na casa de Marlon e fiquei louca", lembrou.

"Eu tinha lido em uma revista que Elvis queria me conhecer. Bom, para o resto desta história, caramba, leiam o livro", disse Rita, arrancando risos e aplausos do público.

Rita, que emigrou com sua mãe de Porto Rico para Nova York aos cinco anos de idade, é a única artista latina que conquistou os quatro principais prêmios do mundo do espetáculo: Emmy, Tony, Grammy e um Oscar, este último por seu papel em "Amor, Sublime Amor".

"Ao interpretar Anita em 'Amor, Sublime Amor', se abriu uma janela para ser uma mulher hispana forte, alguém que até então eu queria anular", disse Rita, que atribuiu seu êxito a "perseverança".

"Meu segundo nome deveria ser Rosa Dolores Persistente Alverio Moreno. Sei que foi a minha determinação e a persistência que impediram que eu abandonasse meu sonho", comentou.

Mesmo assim, a atriz afirmou que seus prêmios são importantes em sua carreira, mas não a "definem" porque ela optou por "ser uma pessoa feliz e de enorme esperança".

Aos 81 anos, disse sentir estar "melhor que nunca" e "mais feliz que nunca", e que uma lição de vida foi não permitir "que as pessoas nos manipulem".

Após o discurso, Rita, que se mantém ativa ainda no mundo do espetáculo, distribuiu autógrafos durante cerca de uma hora.

EFE   
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