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Super Bowl sacode Vale do Silício com atrações dentro e fora de campo

6 fev 2016 - 17h12
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O Super Bowl, final da liga de futebol americano dos Estados Unidos (NFL), desembarca neste ano no Vale do Silício, já que o jogo entre Denver Broncos e Carolina Panthers será na cidade de Santa Clara, na Califórnia.

A edição de número 50 da midiática e multimilionária edição será disputada no Levi's Stadium, que é casa do San Francisco 49ers. Cerca de 70 mil pessoas estarão nas arquibancadas, servidos por 1,2 mil pontos de 'wi-fi', para mostrar a força a vocação tecnológica da região.

Além disso, será utilizado na final deste domingo um novo sistema de câmeras de transmissão, que permitirá aos telespectadores verem melhor cada jogada. Tudo isso, faz do Super Bowl o evento mais digital e conectado da história do esporte dos Estados Unidos.

Se o confronto entre o melhor time da liga, Carolina Panthers, e o tradicional Denver Broncos, do veterano Peyton Manning, chama a atenção, o mesmo acontece em solo americano para os anúncios publicitários que serão exibidos no decorrer da transmissão.

Cada inserção de 30 segundos custa até US$ 5 milhões (R$ 19,4 milhões), depois de alta provocada pela audiência recorde do Super Bowl em 2015, quando foram alcançadas 114 milhões de espectadores no país.

Ao contrário do que aconteceu no ano passado, quando os anúncios tiveram tom mais sombrio, com temas como violência doméstica, assédio digital, pais ausentes, se espera neste domingo um tom mais alegres, pelo que indicam algumas peças já divulgadas previamente.

De acordo com os executivos de empresas de publicidade, se trata de uma decisão consciente, na busca de atingir os espectadores que estão cansados de más notícias, querendo dar risadas.

As anunciantes, assim optaram por mudar de direção na hora de se comunicar, como uma empresa alimentícia, que exibirá um exército de cães, que comumente são chamados de "salsichas", correndo por um campo.

Em outro, o ex-jogador do Miami Dolphins Dan Marino e o ator Alec Baldwin se juntarão para planejar uma festa, com ajuda de um sistema tecnológico.

A própria NFL, que abordou temas polêmicos e fortes em 2015, deu giro drástico, com um comercial musical, que mostrará crianças nascidas nove meses após o time dos pais ter vencido o Super Bowl.

Outra atração é o grande show que acontece no intervalo entre os dois tempos. Neste ano, o grupo britânico Coldplay e a cantora americana Beyoncé serão as estrelas. Outra diva da música dos EUA Lady Gaga será responsável pelo hino nacional, antes do pontapé inicial.

Quem quis acompanhar o jogo in loco, teve que gastar alto, já que cada ingresso custou, em média, US$ 5 mil (R$ 19,4 mil), o que representa recorde histórico, quebrando o valor pago pelo duelo entre Floyd Mayweather e Manny Pacquiao, na chamada "Luta do Século", com US$ 4.672.

A cidade de Santa Clara gastou mais de US$ 5 milhões (R$ 19,4 milhões) na organização de eventos prévios ao Super Bowl, que incluem shows grátis, exposições fotográficas, degustação de comida e bebida, entre outros.

O programa de atividades inclui também, festas e eventos patrocinados, como a festa da revista "Vanity Fair", que terá como astro o cantor Jon Bon Jovi, apenas para convidados. A "Rolling Stone", por sua vez, tratá como atrações em sua festa, os rappers Pitbull e Flo Rida, além da banda Jane's Addiction.

EFE   
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