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História - Festas juninas

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As cidades de Caruaru, em Pernambuco, e Campina Grande, na Paraíba, disputam há décadas o título de maior festa junina do País. A tradição, trazida pelos europeus no período colonial e que comemorava os resultados da agricultura, ainda hoje reúne milhões de pessoas durante todo o mês de junho para celebrar os três santos cristãos: Santo Antonio, no dia 13, São João, no dia 24, e São Pedro, no dia 29.

Influenciados pelas comunidades indígenas e africanas brasileiras, os costumes europeus ganharam características que se transformaram no São João como conhecido hoje: com fogueiras gigantes, pau de sebo, correio elegante, casamento caipira e, principalmente, comidas típicas, já que junho é época de colheita do milho. Já os balões, outro elemento da festa, estão proibidos por lei desde 1998 devido ao risco de incêndio.

Em Campina Grande, o São João acontece há 29 anos e reúne tradicionais apresentações de quadrilha, trios de forró pé de serra, repentes, exposição de cordel e grupos folclóricos. O destaque fica também por conta da fogueira cenográfica que mede 18 metros de altura e da programação alternativa, como o Expresso Forrozeiro, trem que viaja entre Galante e Estação Velha com um som regional diferente em cada vagão.

Em Caruaru, além de mais de 300 atrações musicais gratuitas nos palcos oficiais, as Drilhas também fazem sucesso com o público. Desde 1989, os grupos de quadrilha se organizam de maneira parecida com os blocos do carnaval de Salvador e se apresentam fantasiados, seguindo o trio elétrico ao som de forró, sempre à tarde, na Avenida Agamenon Magalhães. No Alto do Moura, outro ponto turístico da cidade, o movimento fica por conta de bares e restaurante onde as bandas locais animam os turistas o dia todo.

A quadrilha de Campina Grande é uma das grandes atrações das festas juninas
A quadrilha de Campina Grande é uma das grandes atrações das festas juninas
Foto: César de Cesário / Divulgação
Fonte: Terra
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