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'Amores Roubados' marca novo protagonista na carreira de Cauã

27 dez 2013 - 14h28
(atualizado às 14h30)
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<p>O ator viverá Leandro, protagonista de <em>Amores Roubados</em></p>
O ator viverá Leandro, protagonista de Amores Roubados
Foto: Pedro Paulo Figueiredo / Carta Z Notícias

Cauã Reymond é do tipo objetivo. E esse seu jeito prático de levar a vida se reflete diretamente em sua trajetória profissional. Desde que estreou na tevê, na temporada de 2002 de Malhação como Mau-Mau, o ator vem galgando espaço na Globo. Agora, está prestes a voltar ao ar na pele de Leandro, protagonista de Amores Roubados, minissérie com estreia marcada para o dia 6 de janeiro. E já deu início aos trabalhos de O Caçador, outra minissérie em que também interpretará o personagem principal. Mesmo assim, ele ainda confessa sentir-se inseguro a cada novo trabalho. "A gente sempre fica nervoso e quer que fique bom. O Leandro é um personagem do qual me orgulho muito e que tem um arco dramático grande. Espero ter conseguido transmitir isso", torce.

Na trama de George Moura – uma adaptação do conto A Emparedada da Rua Nova, escrito por Carneiro Vilela –, Leandro é uma espécie de "Don Juan" do sertão. Após uma temporada fora da região, o personagem volta como um "sommelier" que tem predileção por mulheres casadas. Envolve-se com Isabel e Celeste, interpretadas por Patrícia Pillar e Dira Paes, respectivamente. Mas perde as estribeiras ao conhecer Antônia, de Isis Valverde, filha do maior produtor de vinho da região, Jaime, papel de Murilo Benício. "Gosto de pensar que o personagem tem um lado obscuro. A mãe era prostituta e ele foi sexualizado muito cedo. Me interessou bastante quando o José (Luiz Villamarim, diretor geral) e o George (Moura) me convidaram por poder explorar, a princípio, essa virilidade em um lugar mais maldito", explica. 

Na história, Leandro é disputado por três mulheres. O que mais chamou sua atenção no personagem?

O Leandro é viril, mas tem também esse lado obscuro muito forte. Foi isso que me cativou no personagem. Eu vi a possibilidade de fazer um trabalho que ainda não tinha feito, com uma equipe com a qual ainda não tinha trabalhado. Era uma chance de participar de um projeto muito apurado e artístico.

A que tipo de preparação você se submeteu para interpretar um "sommelier"?

Fiz muitas horas de aula na Associação Brasileira de Sommeliers. Aprendi a pedir um vinho e a fazer aquele ritual todo. Primeiro, você olha o vinho. Depois, cheira, balança a taça, cheira de novo e só então prova. É interessante, quando você balança a taça, o vinho libera um outro odor. Além disso, estar em contato com pessoas da região durante as gravações me ajudou muito. Principalmente, na questão do sotaque. Eu cheguei, mais ou menos, uma semana antes por conta disso. Tinha feito um trabalho de prosódia no Rio de Janeiro, mas estava me sentindo inseguro. Quando você chega no lugar, absorve as gírias mais utilizadas.

Você ficou dois meses gravando a minissérie no sertão nordestino, onde 70% das cenas foram captadas. Até que ponto essa rotina foi um facilitador para o seu trabalho?

 Ajudou demais. Fiquei muito imerso artisticamente. A sensação que eu tinha era de que estávamos fazendo um filme. Quando você grava em locação, fica mais dentro do processo. E é tão bonito quando você vê que valeu a pena ficar dentro do processo de estar em um lugar, passar o dia como o personagem, dormir e voltar a trabalhar. Foi um dos melhores trabalhos que eu vi serem feitos. Tive sorte porque a maior parte das minhas cenas foram externas. Sofri com o calor, mas acho que o resultado ficou bom.

Você tem engatado protagonistas e personagens de destaque em sua trajetória. Qual papel elevou seu patamar dentro da Globo?

 Acho que o personagem que me deu uma virada fenomenal foi o Halley, de A Favorita. Acredito que foi o papel que possibilitou que as pessoas tivessem um outro olhar sobre meu trabalho.

Amores Roubados ainda nem estreou e você já está envolvido com os trabalhos da minissérie O Caçador. O que pode adiantar sobre o projeto?

É uma minissérie de 14 capítulos em que interpreto um policial que, por um motivo trágico, é mandado embora da polícia. Ele, então, se torna um caçador de recompensas e tenta, paralelamente, buscar sua própria honra. Estou frequentando aulas de tiro como preparação.  Vou contracenar com Alejandro Claveaux, Cleo Pires, Nanda Costa e Aílton Graça.

Amores Roubados estreia dia 6 de janeiro, na Rede Globo.

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Fonte: TV Press
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