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Atriz de 'Vitória' sobre núcleo neonazista: "tema ousado"

1 ago 2014 - 06h39
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Liége Müller, a Bárbara de 'Vitória'
Liége Müller, a Bárbara de 'Vitória'
Foto: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias / TV Press

O perfil de boa moça e a voz serena de Liége Müller se contrastam com o seu momento atual na dramaturgia. A atriz vê na misteriosa Bárbara, que integra o núcleo de neonazistas de Vitória, a chance ideal para alertar o telespectador contra o preconceito em diferentes proporções.

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"É um tema polêmico e ousado, mas quase não vemos na televisão. É importante abordar, pois muitas coisas acontecem e ficam por baixo dos panos", avalia ela, que reencontra o texto de Cristianne Fridman após viver Stella, uma dependente química de Vidas em Jogo, em 2011. "São dois papéis intensos, o que é ótimo para meu crescimento profissional", acredita. 

Na história, Bárbara demonstra receio quando a líder Priscila, de Juliana Silveira, planeja novos ataques contra nordestinos, homossexuais e negros. O que se justifica nas próximas cenas, já que a personagem revela ser membro da polícia para Tadeu e Alex, vividos por Leonardo Vieira e Henrique Ramiro. "Bárbara é sempre o contraponto do grupo. Poderia ser a pior com sangue frio ou uma infiltrada mesmo", opina. 

Nome: Liége Beatriz Mülller. 

Nascimento: em 23 de maio de 1985, em Agudo, no Rio Grande do Sul.    

O primeiro trabalho na TV: "quando fiz a personagem Stella na novela Vidas em Jogo".  

Atuação inesquecível: "foi quando interpretei a Stella. Ela estava sempre em situação caótica e era viciada em crack". 

Interpretação memorável: "todos os trabalhos da Fernanda Montenegro. Não consigo escolher um específico". 

Momento marcante na carreira: "atualmente, interpretando a Bárbara, por ser uma personagem de conflito. O meu objetivo é transmitir ao telespectador a característica dúbia do papel". 

A que gosta de assistir: "adoro ver séries, como Breaking Bad e Game Of Thrones". 

A que nunca assistiria: "não tem nada em especial que me incomode tanto". 

O que sobra na televisão: "comercial". 

O que falta na televisão: "mais séries brasileiras".    

Ator: André Di Mauro. 

Atriz: Fernanda Montenegro.  

Com quem gostaria de contracenar: Fernanda Montenegro. 

Humorista: Zacarias. 

Se não fosse atriz, o que seria: "administradora". 

Novela preferida: Vidas em Jogo, de Cristianne Fridman, exibida pela Record em 2011.

Vilão marcante: Mads Mikkelsen, como Dr. Hannibal Lecter da série Hannibal

Personagem mais difícil de compor: "meu papel atual, sem dúvidas. Ainda mais por estar em um núcleo tão intenso como o dos neonazistas ".  

Que novela gostaria que fosse reprisada: Chamas da Vida, de Cristianne Fridman, exibida pela Record em 2008. 

Com quem gostaria de fazer par romântico: André Di Mauro.  

Filme: Orgulho e Preconceito, de Jane Austen.   

Livro: "tenho um livro de interpretação da Stella Adler que adoro e sempre está por perto", 

Autor: Cristianne Fridman. 

Diretor: Woody Allen. 

Mania: "de organizar tudo". 

Medo: "de ficar sozinha. Sempre buscamos uma companhia". 

Projeto: "vou estrear o filme 'Sobrevivente Urbano' em setembro". 

Fonte: TV Press
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