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"Big Brother é uma coisa horrorosa", diz Fúlvio Stefanini

16 mar 2011 - 11h20
(atualizado às 11h44)
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ELISANGELA ROXO
Direto de São Paulo

O ator Fúlvio Stefanini, 71 anos, um dos indicados ao Prêmio Shell de Teatro deste ano, disse em entrevista ao Terra que o programa Big Brother Brasil e a proliferação de ex-participantes na TV são "uma coisa horrosa".

"É o fazer nada com grande competência", definiu Stefanini, que concorreu ao Shell por sua atuação em A Grande Volta, do autor belga Serge Kribus, traduzida para o português por Paulo Autran, morto em 2007. A montagem teve a direção de Marco Ricca, a quem o ator definiu como "magnífico".

Ele conta que Autran era um grande amigo, com quem nunca teve oportunidade de trabalhar em um projeto grande. "A peça acabou sendo uma pequena compensação", disse.

Stefanini explica que o trabalho no teatro exige mais do que na televisão. "A dificuldade no palco é muito maior do que na TV. No teatro é preciso estar por inteiro, na tela dá para camuflar a cena", ele explicou.

Ele não nega que a TV tem um certo charme. "Nela também é possível virar celebridade rapidamente, mas depois cortam sua cabeça", ressalva.

O ator, que fez o personagem Frederico na novela Caras e Bocas no ano passado, acredita que um bom profissional de teatro será um bom também na TV, mas o contrário não é regra.

Fúlvio Stefanini foi indicado ao Shell por peça traduzida por Paulo Autran
Fúlvio Stefanini foi indicado ao Shell por peça traduzida por Paulo Autran
Foto: Fernando Borges / Terra
Fonte: Terra
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