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Conheça os maiores sucessos e falhas das novelas em 2014

Veja quem se destacou - no bom sentido e no pior possível - durante o ano

29 dez 2014 - 15h54
(atualizado às 15h56)
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A teledramaturgia em 2014 se equilibrou entre experimentos e tradição. Ironicamente, foi um remake que soube apresentar o "novo" ao público. Escolhida como Melhor Novela de Melhores & Piores de TV Press 2014, Meu Pedacinho de Chão, de Benedito Ruy Barbosa, soube integrar texto limpo e direto e apuro estético como nenhuma outra novela no ano. Além disso, a trama dirigida por Luiz Fernando Carvalho, escolhido como Melhor Diretor, trouxe novos atores e tirou da mesmice intérpretes como Juliana Paes e Rodrigo Lombardi. A audiência, que não é medida de qualidade, não foi lá das melhores. Apenas acompanhou o processo de perda de público das novelas em geral.

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O ano já começou com os números fracos de Em Família, trama ambientada no tempo da delicadeza e que transformou a última novela de Manoel Carlos na trama de menor audiência da história do horário das nove. Pelo mesmo caminho foi a incensada O Rebu, a aposta Geração Brasil e Vitória, a interminável atual novela da Record, escolhida pela equipe e editores de TV Press como a Pior Novela de 2014. No segundo semestre, Boogie Oogie e Império, cada uma a seu modo, mostraram que as telenovelas ainda têm fôlego e apelo com o público. No entanto, enquanto a trama do estreante Rui Vilhena apenas recicla velhos clichês folhetinescos, Aguinaldo Silva se reinventa no horário das nove, com uma de suas novelas mais complexas, instigantes e diferentes. Isso se reflete na escolha de Aguinaldo como o Melhor Autor do ano.

O talento de Aguinaldo para a criação de personagens acaba ajudando seu elenco. Na área de atuação, por exemplo, o único quesito unânime foi o de Melhor Ator, o desempenho forte de Alexandre Nero como protagonista de Império não deixa dúvidas. Mas Marina Ruy Barbosa e Viviane Araújo também foram destaques e sagraram-se Melhor Atriz Coadjuvante e Atriz Revelação, respectivamente. Outros intérpretes tiveram atuações premiadas, como Cássia Kis Magro e Jesuíta Barbosa, de O Rebu, e Marco Ricca, de Boogie Oogie. O ano não foi só de bons desempenhos, o público teve duas oportunidades de ver as limitações de Isis Valverde: em Amores Roubados e na atual novela das seis. O que justifica sua escolha como Pior Atriz. Assim como a atuação preguiçosa de Gabriel Braga Nunes como o Laerte de Em Família.

A produção de séries segue frutífera. E o telespectador pôde ver Glória Perez fugindo de tramas étnicas e flertando com o gênero policial na ótima Dupla Identidade, da Globo. Assim como não deu tanta atenção para Segunda Dama, série protagonizada por Heloísa Périssé. Na tevê paga, o Multishow vive a dor e a delícia de ser um canal sem muita identidade. É capaz de exibir uma produção de qualidade como A Segunda Vez, mas não tem vergonha de levar ao ar a equivocada versão televisiva de Trair e Coçar É Só Começar. Em um ano de audiência baixa e autores que se reciclam, o público mostra o quão tradicional é, mas que boas ousadias conduzem a teledramaturgia para o futuro.

Foto: TV Press

Foto: Divulgação/ TV Globo

Melhor Novela: Meu Pedacinho de Chão, da Globo

Trabalho artesanal

A parceria entre o autor Benedito Ruy Barbosa e o diretor Luiz Fernando Carvalho já rendeu novelas do quilate de Renascer e o Rei do Gado. Sem trabalhar juntos desde 2002, ano da controversa Esperança, a dupla se mostrou afinada com Meu Pedacinho de Chão. Com estética arrojada, texto inspirado e atuações acima da média, a novela pode não ter sido um sucesso de audiência, mas deixa marcas profundas na tevê. Há muito não se via uma trama como Meu Pedacinho de Chão. Benedito fez a sua parte e não fugiu de suas origens. Como sempre, abordou o problema agrário e outras tantas mazelas sociais. Mas agora de forma pueril e lúdica. Fato destacado pela direção precisa de Carvalho, que, além de criar um universo novo e de referências plurais, deu atenção especial aos atores. Nomes "batidos" da teledramaturgia, como Antonio Fagundes, Rodrigo Lombardi e, especialmente, Juliana Paes, conseguiram se renovar. Projeto de caráter experimental, Meu Pedacinho de Chão é uma espécie de ruído necessário. Uma ousadia que oxigena e mostra que é possível fazer arte mesmo no esquema industrial da tevê aberta.

Foto: TV Press

Foto: Divulgação/ TV Record

Pior Novela: Vitória, da Record

Tiro no pé

No ano em que comemoraria uma década do renascimento de sua teledramaturgia, a Record mais uma vez se mostra perdida com Vitória. Não é de hoje que o setor de novelas da emissora vai mal e Vitória repete os mesmos erros de suas antecessoras recentes: em vez de fazer um produto que dê uma cara para a emissora, prefere tentar copiar mal as produções da Globo. Responsável por êxitos como Chamas da Vida e Vidas em Jogo, Cristianne Fridman apresenta um trabalho razoável, mas sem habilidades para conquistar o público. O texto não ajuda, mas o principal problema de Vitória reside na direção geral de Edgar Miranda. Com escolhas técnicas equivocadas, tudo parece exagerado ou fora de lugar, dos detalhes da direção de arte ao desempenho da maioria dos atores. Com audiência média de 6 pontos, Vitória é mais um exemplo da falta de organização do setor de dramaturgia da emissora, que, por conta de atrasos na trama seguinte, vai fazer com que a novela de Fridman fique no ar por quase um ano.

Foto: TV Press

Foto: Carta Z Notícias

Melhor Atriz: Cássia Kis Magro, a Carolina de Amores Roubados e a Gilda de O Rebu

Força cênica

Em 2014, o público teve a oportunidade de ver dois desempenhos brilhantes de Cássia Kis Magro. Primeiro, em "Amores Roubados", depois, em "O Rebu". Atriz versátil e competente, Cássia é acostumada a "roubar a cena" nas tramas em que participa. No caso de "O Rebu", engoliu o desempenho apenas regular de Patrícia Pillar, fazendo de sua personagem, Gilda, o principal destaque feminino da produção. Na pele de uma vilã forte e hedonista, ela interpretou Gilda de forma intensa, mas sem nunca cair na caricatura da advogada poderosa bem-resolvida.

Foto: TV Press

Foto: Divulgação/ TV Globo

Pior Atriz: Isis Valverde, a Antônia de Amores Roubados e a Sandra de Boogie Oogie

Linha de produção

A beleza e o carisma de Isis Valverde são evidentes. Talvez por isso ela tenha subido ao posto de protagonista de forma tão rápida. No entanto, o que se vê a cada nova personagem são as sérias limitações artísticas da atriz. De papel em papel, Isis apenas se repete em choros, sorrisos, caras e bocas. Pode trocar a ambientação da trama e as nuances das personagens, mas sua atuação sempre resvala pelos mesmos métodos e caminhos.

Foto: TV Press

Foto: Carta Z Notícias

Melhor Ator: Alexandre Nero, o José Alfredo de Império

Dono do jogo

A tática de Aguinaldo Silva de desenvolver toda a trama de "Império" em torno de apenas um personagem seria muito arriscada sem um ator à altura do papel. No entanto, com Alexandre Nero nessa função, o autor pôde ficar tranquilo. Errante e herói ao mesmo tempo, José Alfredo mostra a versatilidade e o talento de Nero para a construção de tipos complexos. E o ator ainda empresta seu carisma ao papel, o que justifica o forte apelo popular do Comendador. Com uma atuação precisa e nada óbvia, Nero estreia no posto de protagonista mostrando que tem força para segurar uma trama. 

Foto: TV Press

Foto: Carta Z Notícias

Pior Ator: Gabriel Braga Nunes, o Laerte de Em Família

De dar sono

O tom extremamente naturalista do texto de Manoel Carlos pode complicar a vida de alguns atores, sem a chance de se apoiar em exageros ou composições muito marcadas. Gabriel Braga Nunes sucumbiu ao viver o Laerte de Em Família. Em uma atuação preguiçosa, a impressão que se tem é que ele confundiu naturalismo com falta de força. Em muitos momentos, era possível enxergar a inadequação e desânimo do ator com seu protagonista anti-herói, que acabou sendo engolido por outros personagens da novela.   

Foto: TV Press

Foto: Carta Z Notícias

Melhor Atriz Coadjuvante: Marina Ruy Barbosa, a Maria Isis de Império

Volta por cima

Em 2013, Marina Ruy Barbosa se recusou a raspar os cabelos para viver os dramas de Nicole, doente terminal em Amor à Vida. Além da atuação fraca e da perda de rumo da personagem, a falta de profissionalismo rendeu à atriz uma menção como Destaque Negativo do Ano em Melhores & Piores de TV Press. Um ano depois, Marina virou o jogo. Na pele da ninfeta Maria Isis, ela mostra que, agora sim, cresceu como atriz. Com uma personagem difícil e que poderia cair na figura da "periguete", Marina escolheu o caminho mais difícil, apostando em uma sensualidade sutil e altas doses de drama.

Foto: TV Press

Foto: Divulgação/ TV Globo

Melhor Ator Coadjuvante: Marco Ricca, o Fernando de Boogie Oogie

Direto ao ponto

Marco Ricca respeita muito seu contrato com a Globo. Só isso justifica a quantidade de papéis sem grande relevância que ele aceita interpretar em tramas como Ti-Ti-Ti e Sangue Bom. No entanto, o Fernando de Boogie Oogie recoloca a carreira do ator no lugar. Na pele do galã setentista, Ricca aproveita os dilemas e as muitas paixões de Fernando para se destacar em cena, experimentando um tom mais cômico, mas sem abrir mão do "jeitão" bruto do personagem. Bom ator que é, Ricca soube tirar proveito quando teve a chance de ir além do óbvio.

Foto: TV Press

Foto: Carta Z Notícias

Atriz Revelação: Viviane Araújo, a Naná de Império

Estrela própria

A história de Viviane Araújo na televisão é curiosa. Começou como modelo "gostosona" que namora pagodeiro, passou pela figura poderosa de vencedora de "reality show" e agora colhe os frutos de uma boa atuação em Império, no horário mais nobre da programação da Globo. Viviane sempre se mostrou incansável na arte de aproveitar as oportunidades que a vida lhe oferece. E logo que foi convidada pelo autor para integrar a novela, tratou de estudar e se preparar. Como resultado, a atriz faz de sua Naná um dos melhores alívios cômicos da densa trama de Aguinaldo, principalmente, por conta das sequências ao lado de Aílton Graça. Mais conhecida pelos detalhes de sua vida pessoal e corpo curvilíneo, Viviane conquistou a chance de ser vista como uma atriz de grande potencial.

Foto: TV Press

Foto: Divulgação/ TV Globo

Ator Revelação: Jesuíta Barbosa, o Fortunato de Amores Roubados e o Alain de O Rebu

Sangue novo

Alguns atores conseguem construir suas carreiras longe dos estúdios de tevê. Assim estava acontecendo com Jesuíta Barbosa. Ator inspirado e protagonista de filmes como "Tatuagem" e "Praia do Futuro", ele estreou na tevê no início do ano, em "Amores Roubados". Seu destaque na minissérie rendeu convite para viver o "penetra" Alain, em "O Rebu". Dois bons desempenhos que demonstram o trabalho diversificado do intérprete e ainda promovem um necessário frescor na escalação para a teledramaturgia.

Foto: TV Press

Foto: Divulgação/ TV Globo

Melhor Autor: Aguinaldo Silva, autor de Império

Poder de transformação

Aguinaldo Silva poderia ficar para sempre fazendo tramas interioranas de sucesso. Mas o autor de clássicos como Tieta e Fera Ferida preferiu se reinventar. O processo de mudança começou com a urbana Suave Veneno, ganhou doses de densidade em Senhora do Destino e Duas Caras e chegou ao ápice com a atual Império. Mesmo diferente de tudo o que Aguinaldo já fez, Império carrega sua forte assinatura e maestria para construir tipos fortes como José Alfredo, Cristina e Cora. Nem mesmo o contratempo com a substituição de Drica Moraes por Marjorie Estiano no papel da vilã tira o brilho do texto afiado do autor. Império, desde já, é uma de suas melhores novelas.

Foto: TV Press

Foto: Divulgação/ Carta Z Notícias

Melhor Diretor: Luiz Fernando Carvalho, diretor de Meu Pedacinho de Chão

Trabalho manual

Luiz Fernando Carvalho é um artesão. As novelas e séries dirigidas por ele entregam que seus trabalhos têm uma velocidade própria. Sempre aglutinando referências, Carvalho tem por meta subverter estética, texto e linguagem. Por conta disso, as produções de seu núcleo sempre resultam em primorosas ou estranhas, mas nunca apenas funcionais. Com fama de gastar muito e sempre estourar orçamentos, Luiz voltou às novelas depois de 12 anos e surpreendeu. Em Meu Pedacinho de Chão, ele mais uma vez provou seu talento para o "novo", fazendo da produção uma espécie de desfile de alto padrão e de onde sairão as referências para os produtos mais simples e usuais da grade da Globo.

Foto: TV Press

Foto: Divulgação/ TV Globo

Melhor Série Dramática: Dupla Identidade, da Globo

Outros caminhos

Todo mundo pensava já saber o que esperar de Glória Perez. Autora de assinatura forte e tramas étnicas controversas, há muito ela não entregava um trabalho tão bem acabado como a recém-terminada Dupla Identidade. Depois da mesmice de Salve Jorge, Glória flertou com as séries policiais americanas e, mesmo com alguns furos de roteiro, se deu muito bem e de fato se renovou. Vale ressaltar que boa parte do êxito do projeto está na direção precisa de Mauro Mendonça Filho e na atuação forte e iluminada de Bruno Gagliasso, na pele do "serial killer" Edu.

Melhor Série de Humor: Tapas & Beijos, da Globo

Manutenção cômica

Tapas & Beijos soube se fixar na programação da Globo de maneira inteligente. Sem medo de ousar, o texto de Cláudio Paiva muda sempre para continuar inspirado. Ciente da equipe e dos atores que tem em mãos, Paiva consegue fazer uma série divertida, leve, coerente e que não engessa suas tramas. Como resultado, o eixo dramático sem mantém forte e todos os atores têm seus momentos de destaque. Até os mais secundários, como o Tavares e outro tipos interpretados pelo ótimo Kiko Mascarenhas.

Pior Série de Canal Aberto: Segunda Dama, da Globo

Duelo de clichês

Carismática quando o assunto é humor, Heloísa Périssé é uma intérprete limitada. Isso fica claro ao vê-la dando vida às gêmeas de "Segunda Dama". Caricata e nada convincente, a atriz ainda tinha de segurar um texto que sempre recorria aos clichês do contraponto entre as irmãs Marali e Analu. Para piorar, a direção de Wolf Maya foi o mais protocolar possível, com cenas formatadas sem cuidado e com atores largados à própria sorte.

Foto: TV Press

Foto: Divulgação

Melhor Série Dramática de Canal Fechado: A Segunda Vez, do Multishow

Ponto criativo

A lei criada para forçar a gerar conteúdo nacional nos canais pagos movimentou o setor de produção de séries. O Multishow é um do canais que mais investe em diversos formatos, a maioria voltada para o humor e sem grandes pretensões artísticas. No entanto, o canal foi muito feliz ao produzir A Segunda Vez, série baseada no livro A Segunda Vez Que Te Conheci, de Marcelo Rubens Paiva. Com produção da Conspiração Filmes, a série apresenta roteiro preciso e um protagonista forte, Raul, de Marcos Palmeira. Abordando os dramas e os prazeres do mundo da prostituição, a série é um grito dissonante de criatividade perante a produção sem muitos critérios do canal.

Foto: TV Press

Foto: Divulgação/ GNT

Melhor Série de Humor de Canal Fechado: Lili, A Ex, do GNT

Sexo nada frágil

Baseada nas tirinhas de Caco Galhardo, Lili, A Ex mergulha nas entranhas do universo feminino de forma cômica com resultado acima da média. Subvertendo contos de fadas amorosos e as adocicadas histórias das comédias românticas, a série se torna divertida por brincar com clichês de forma fina e irônica. Bem produzida e com elenco afiado, o ponto de destaque fica com Maria Casadevall, à vontade e muito bem na pele da protagonista. 

Pior Série de Canal Fechado: Trair e Coçar É Só Começar, do Multishow

Falta graça

Seguindo a mesma linha de Vai que Cola, a adaptação televisiva do sucesso teatral Trair e Coçar É Só Começar é de gosto duvidoso. O cenário inventivo não consegue segurar o roteiro fraco assinado pelo autor da peça, Marcos Caruso. E as escolhas para o elenco sofrem de um sério risco quando se está em uma produção de humor: falta de "timing". Cacau Protásio e Márcia Cabrita, atrizes que são experientes na área, aparecem totalmente fora do tom. Sem habilidade para provocar risadas, a série constrange a inteligência do espectador.

Foto: TV Press

Foto: Divulgação/ SBT

Melhor Produção Infantil: Chiquititas, do SBT

No alvo

O SBT descobriu seu apelo infantil e passou a investir certo na área de dramaturgia. No ar desde 2013, o "remake" de Chiquititas segue por uma linha totalmente própria e antenada com o cotidiano de seu público. Bem produzida e dirigida por Reynaldo Boury, a produção chama a atenção pelo bom gosto e padrão de qualidade técnica, coisas que sempre deixam a desejar em produções voltadas para o público infantil. O destaque ainda fica por conta da atuação cheia de sutilezas de Manuela do Monte, na pele da protagonista Carol.

Figurino: Thanara Schönardie, figurinista de Meu Pedacinho de Chão

Nos mínimos detalhes

Meu Pedacinho de Chão foi um deleite visual. Muito por conta dos figurinos inventivos criados por Thanara Schönardie e sua equipe. Sem se apegar a modismos, tudo servia para vestir os personagens de Benedito Ruy Barbosa. Capas de lona, casacos feitos de garrafa pet, alfaiataria e muitas cores foram utilizadas para dar o toque de fantasia da novela. O resultado é arte pura.

Cenografia: Keller Veiga e Raimundo Rodriguez, cenógrafos de Meu Pedacinho de Chão

Cidade fantástica

O conceito de imagem criado por Luiz Fernando Carvalho para Meu Pedacinho de Chão foi extremamente ousado. E teve seu ponto de maior cuidado na criação da pequena Vila de Santa Fé. Como se o mundo fosse de brinquedo, a cidade contou com cerca de 28 construções e foi erguida em um terreno de 8 mil m². Feita de forma artesanal, o local abusava de cores e referências de casas e comércios dos Séculos XIX e XX. Um trabalho preciso e cheio de detalhes, como as árvores revestidas de crochê e telhados feitos de lata.

Trilha sonora: Eduardo Queiroz e Mariozinho Rocha, produtor e diretor musical de O Rebu

Toca de tudo

Em toda festa que se preze, a música precisa ser boa. E no evento que ambienta as ações de O Rebu não foi diferente. Eduardo Queiroz e Mariozinho Rocha capricharam na seleção de canções clássicas e que variavam de acordo com os acontecimentos da celebração. O destaque fica por conta da cena inicial, com Patrícia Pillar andando e falando com os convidados ao som de Don't Let Me Be Misunderstood, a festiva canção setentista do grupo Santa Esmeralda. Ainda na eclética lista, New Order, Jay-Jay Johanson, Time Impala, Gal Costa, Milton Nascimento e Luiz Melodia.

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Fonte: TV Press
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